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24 DE MARÇO DE 1955 672-(117)

escudos, dos restantes anos, comparadas com as de 1938, ultrapassaram o quádruplo - o coeficiente é de 411 em relação a 100 em 1938.
Mas viu-se que em termos reais - termos de escudos de 1938- o coeficiente de aumento é apenas de 44 por cento.
Seria interessante calcular a capitação das receitas deste organismo nos dois anos extremos.
A evolução das receitas e despesas desde 1933 é dada no quadro que segue:
[ver tabela na imagem]

E até certo ponto notável comparar os aumentos de receitas com os das despesas. Deu-se uma grande perturbação no seu paralelismo, que foi quebrado em 1947 e se manteve durante este ano e o de 1948 e se recompôs em 1949. Essa quebra produziu, como é sabido, dificuldades, atalhadas pelo aumento das taxas.
Não vale a pena dar as cifras para as despesas em escudos de 1998. Elas aproximam-se tanto das receitas em cada ano que pelo exame destas se pode avaliar daquelas. Sempre na base do índice de 19.27, e expressas em escudos de 1938, o seu aumento desde esse ano foi de cerca de 30 por cento.

Saldos

192. Depois dos dois grandes deficits de 1947 e 1948, os saldos posteriores têm vindo a aumentar. Em 1953 o saldo foi de 14 651 contos, representando um pouco mais de 3 por cento da receita total, o que não é por ai além.
Mas deve notar-se que os serviços incluem todos os anos quantias bastante altas para diversos fundos que se utilizam também em 1.° estabelecimento.
Os saldos, ou a diferença entre receitas e despesas, foram os seguintes desde 1933-1934:
[ver tabela na imagem]

Origem das receitas

193. Todas as rubricas que concorrem para as receitas cresceram, com excepção das que se englobam em receitas diversas e as da telegrafia nacional, que tiveram o decréscimo de quase 1500 contos em relação a 1952, não atingindo os 16 000 contos.
Mas, indubitavelmente, o que mais interessa são os rendimentos arrecadados nos serviços postais e nos telefones do Estado.
Os primeiros concorrem com bem mais de metade - cerca de 52 por cento do total- e os segundos com mais de um terço. O progresso tem sido sensível, como se nota no quadro seguinte:
[ver tabela na imagem]

Repare-se que o grande salto nas receitas dos - viços postais se deu em 1949 - o ano em que se operou o aumento de taxas. Nos telefones o acréscimo tem sido bastante apreciável desde 1949.
Às condições económicas certamente influenciaram o desenvolvimento da receita, embora melhorias e alargamentos de circuitos e mais postos também para isso concorressem.