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1672 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 65

vêm contrariar o sistema de concentrai- em Lisboa os serviços públicos. Também a burocracia se alimenta a si mesmo e a tendência centralista apoia uma lei sociológica bem conhecida sobre a multiplicação do funcionalismo público.

A capital regional deve ser um centro intelectual. E o que acontece em Coimbra.

Mas ainda aqui existem problemas. Para lá da necessidade de generalizar o acesso ao ensino, conviria criar em Coimbra um instituto comercial e industrial e introduzir reformas na vida universitária.

Estas reformas universitárias não dizem somente respeito à estrutura institucional da Universidade, às facilidades a conceder aos escolares e à regulamentação das actividades académicas. Impõ-se dotar as escolas do pessoal indispensável, reformar os estudos nas Faculdades de Ciências e de Direito e criar as novas Faculdades, como Teologia, Farmácia, Engenharia e Agronomia.

Esta desconcentração de actividades deve estender-se aos sectores privados, nomeadamente no que respeita a localização das sedes das empresas. Existem empresas que exploram riquezas nos três distritos das Beiras mas cujas sedes são em Lisboa ou no Porto.

O seguinte quadro é elucidativo a propósito das sociedades existentes nos três distritos em comparação com aquelas que pertencem às cidades de Lisboa e do Porto: