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5 DE MARÇO DE 1965 4474-(117)

182. Já se mencionou que a frequência dos institutos foi a seguinte:

[Ver tabela na imagem]

Com estes números, e os mencionados acima sendo a despesa de cada um dos estabelecimentos, é possível obter o custo por aluno matriculado e do que concluiu o curso.
As cifras são as que seguem:

[Ver tabela na imagem]

Vê-se a considerável diferença entre o custo matriculado nas diversas escolas.
Esta diferença será realçada pelo custo do a concluiu o curso, calculado em relação à despe da escola. Na segunda coluna dá-se o custo a informação, porque não é estritamente correcta de cálculo.
As cifras são elucidativas como indicação geral do aluno matriculado e do custo do aluno que o curso. A frequência domina o resultado e afecte-o profundamente. Não se pode dizer que há proporcionalidade.
Os dois Institutos - Superior Técnico e de Ciências Económicas e Financeiras - apresentam baixos verdes de aluno matriculado - 5 contos e menos - e também baixos valores do custo do aluno que concluiu menos de 100 contos. Em Agronomia e Veterinária os valores variam entre 16 e 20 contos para o aluno matriculado e 194 e 311 contos para o aluno que curso - mais do dobro e triplo dos outros dois Institutos.
Dão-se estas cifras, como já se escreveu, a título formação. Considerando, porém, o grande trabalhos práticos e de oficina, e até de investigação, que seria conveniente realizar no Instituto Superior vê-se ser muito pequeno o dispêndio por aluno matriculado.
Esse dispêndio inclui pessoal, material e mas a verba do primeiro, com 8665 contos, da margem à segunda e terceira rubrica.
Cada aluno matriculado no Instituto Superior gasta cerca de 441$10 por ano em material, o que na verdade é quantia extremamente diminuta, que por si mostra não poder ter o ensino laboratorial alcance que deveria ter.

Instrução artística

183. A seguir indica-se a despesa com a instrução artística.

Contos
Escolas e academias de belas-artes ............ 5 165
Museus ........................................ 3 668
Conservatório Nacional ........................ 2 259
Inspecção, arquivos e bibliotecas ............. 4 716
Teatros de D. Maria II e de S. Carlos ......... 8 914
Total ............................24 722

Não há grande diferença entre a despesa dos dois últimos anos - 24 508 contos em 1962 e 24 722 contos em 1963 Como. habitualmente, é no Teatro de S. Carlos que se processa a maior despesa.
Na primeira rubrica do quadro inclui-se a Escola Superior de Belas-Artes de Lisboa (2285 contos), a do Porto (2494 contos) e a Academia de Belas-Artes (386 contos).

Teatros

184. No caso dos teatros nacionais a despesa foi idêntica à do ano passado. A do de S. Carlos desdobra-se da forma que segue:

Contos
Pessoal ....................... 683
Material ...................... 60
Subsídios não reembolsáveis ... 6 843
Subsídios reembolsáveis ....... 87
Outras ........................ 180
Total ................. 7 853

Este Teatro continua a apresentam deficits elevados.
O de 1963 arredonda-se em 4433 contos.
A receita e despesa deste Teatro desde 1949 discrimina-se como segue:

[Ver tabela na imagem]

Bibliotecas e arquivos

185. Nas bibliotecas e arquivos há a salientar a da Biblioteca Nacional, com 2145 contos em 1962 e 1963, a do