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5 DE MARÇO DE 1965 4474-(41)

[Ver tabela na imagem]

92. Os preços unitários nas exportações mantêm-se, na média geral, acima dos preços unitários nas importações.
Quer dizer compra-se mais barato do que se vende, se se atender, naturalmente, à qualidade própria dos diversos produtos transaccionados em concreto.
O quadro que segue indica a percentagem do preço unitário geral e de cada classe nas exportações em relação às importações.

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Nota-se que nas 21 classes há apenas 8 casos em que o preço de venda é superior ao de compra, embora isso venha também a verificar-se no total.
Interessa citar o caso das peles e couros, em que o preço de venda é seis vezes o de compra.

Principais exportações

93. As principais exportações são dadas pelo quadro seguinte, em valores e quantidades.

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Os dez artigos mais influentes nas nossas exportações metropolitanas correspondem a cerca de metade do total, tanto nas quantidades como nos valores, nota-se, no entanto, ligeira quebra em relação a 1962.
O algodão em fio e em tecido continua a fornecer a mais elevada verba das exportações, mas há que acentuar a glande descida nos tecidos, seguidos das cortiças e das conservas de peixe. Os vinhos tiveram um nítido acréscimo de 1962 para 1963, tanto em valor (de 790 000 contos para 883 000) como em quantidade (de 150 0001 para 175 000 t).
Observando a composição das nossas exportações, há motivos para repetir o que se tem escrito em anteriores pareceres quanto à fraca incorporação de mão-de-obra nos principais artigos enviados para fora do País.

Repartição geográfica

94. A verba de 6 842 000 contos antes referida como representando o déficit da balança comercial da metrópole reparte-se do modo que segue.