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1394-(98) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 77

[Ver Quadro na Imagem].

Além destas desposas, há a considerar as dos Açores e a Madeira.

138. Os pareceres têm insistido pela execução de um esquema de comunicações por estradas que ao menos complete o actual plano rodoviário, já de si insuficiente no contexto económico do País. Alas as dotações são baixas e já agora não parece ser possível, com a carência de elementos financeiros, executar rapidamente a obra necessária Pode ser que com o desaparecimento das despesas da ponte de Lisboa sejam possíveis melhores dotações.

139. As percentagens das despesas ordinárias e extraordinárias em relação às do Ministério foram as que seguem.

[Ver Quadro na Imagem].

Apesar de se manterem em cifras idênticas às de anos anteriores as dotações da Junta, as percentagens não variaram muito Mas se o problema for visto tendo em conte a evolução das receitas ordinárias, a comparticipação das da Junta diminuiu.
Com efeito, o exercício de 1965 caracterizou-se por aumento apreciável daquelas receitas.
A percentagem das despesas da Junta Autónoma sobre essas receitas, que atingira em 4,7 em 1938, e ]á se elevou a 6,1, reduziu-se para menos de 3.

As despesas em 1965

140. Os pagamentos da Junta atingiram 462 222 contos em 1065, contra 406 301 contos em 1964.

[Ver Quadro na Imagem].

(a) Inclui 47 253 034$50 de salários de pessoal cantoneiro que, rigorosamente, é pessoal de conservação de estradas.
(b) Inclui também 11 069 000$ de abono de família.

A comparação das verbas gastas nos dois últimos anos indica pagamentos mais altos na construção de estradas e pontes As somas foram 115 473 contos em 1964 e 161 061 contos em 1965 Também foram mais altas as despesas de conservação de estradas, que atingiram 71 944 contos.

141. O exame da repartição desta verba dá ideia do trabalho executado durante o ano Os maiores pagamentos realizaram-se nos distritos de Braga (35 014 contos), Santarém (33595 contos), Portalegre (26 212 contos), Coimbra (23 524 contos), Lisboa (21913 contos), Porto (21 083 contos) e Setúbal (21 017 contos), todos com mais de 20 000 contos.
Nos serviços centrais a despesa elevou-se a 90 281 contos.
Nesta verba incluem-se 76 315 contos de pessoal, 93 947 contos de material e 13 966 contos de pagamento de serviços e encargos, além de 43 622 contos inscritos em despesas extraordinárias