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8 DE MARÇO DE 1967 1394-(97)

[Ver Quadro na Imagem].

Considerando em primeiro lugar os totais, nota-se a preponderância dos distritos de Lisboa e Porto com importâncias superiores a 300 000 contos cada um. Os dois utilizaram cerca de 700 000 contos, ou mais ou menos 18 por cento do total. Uma grande parcela desta soma destinou-se a edifícios, cerca de 156 000 contos.
Vem a seguir os distritos do Sul e Coimbra.
No caso do Alentejo - Beja Portalegre e Évora -, o gasto das verbas mediu sobre estradas, municipais e caminhos públicos. Os três distritos despenderam perto de 400 000 contos em vias de comunicação - 138 800 contos em Beja, 120 900 contos em Évora e 135 100 contos em Portalegre. Estas verbas ultrapassaram por muito as utilizadas em outros distritos. Em Viana do Castelo, por exemplo, apenas se gastaram em estradas municipais e caminhos púbicos cerca de 49 000 contos o no de Vila Real 45 600 contos.
A rede dos distritos do Sul deve estar quase pronta, pelo menos a necessária para satisfazer as necessidades urgentes. Há que considerar agora com maior desvelo os distritos de Vila Real Castelo Branco, Viseu, Guarda e outros, onde ainda se notam muitos atrasos. De contrário, chegar-se-á a um desequilíbrio distrital na rede de estradas municipais e caminhos públicos. Já começa a notar-se.

136. Quanto às verbas globais, já enunciadas para o caso de Lisboa e Porto (cerca de 700 000 contos), ainda é preponderante a que se refere aos três distritos do Alentejo, com cerca de 650 000 contos. Somando as de Lisboa e Porto com as do Alentejo, o total seria da ordem dos 1 350 000 contos, ou cerca de 35 por cento.
Assim as verbas gastas por comparticipações, num total de 3 965 000 contos, repartir-se-iam da forma que segue, por distritos.

[Ver Quadro na Imagem].

Cerca do um terço das dotações foram utilizadas em cinco distritos e 18 por cento apenas em dois. Há motivo para reparos quando se examinam detidamente as cifras, em especial quando se consideram as necessidades de muitos dos distritos, do interior, onde, apesar da grande obra já realizada, se notam dificuldades que impedem o desenvolvimento económico em harmonia com a potencialidade. O critério deve também orientar-se no sentido de desenvolver possibilidades económicas.
De contrário, continuará o êxodo para os centros mais favorecidos ou para o estrangeiro ainda mais intensamente do que nos dois últimos anos.

Junta Autónoma de Estradas

137. Não se aliciou durante o ano de 1965 a despesa total posta à disposição da Junta, que se elevou a 442 480 contos discriminada no quadro que segue