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7 DE NOVEMBRO DE 1967 1662-(47)

QUADRO XXXI

Projecções do capital social e fundos de reserva

[Ver tabela de imagem]

Verificar-se-ia, assim, o seguinte acréscimo da capacidade de aquisição de títulos não garantidos pelo Estado (milhares de contos):

1/5 do aumento do capital social .... 116
Aumento dos fundos de reserva ....... 1 024
1 140

A este aumento de capacidade potencial no período de 1968-1973 acresce a capacidade não utilizada em 31 de Dezembro de 1967, que se estima em 1 311 000 contos, supondo constante até 1967 a capacidade utilizada em 1965.
Assim, o quantitativo global da capacidade para aquisição de títulos não garantidos pelo Estado deverá atingir 2 451 000 contos no período deste III Plano.
A estimativa dos valores das restantes aplicações ligadas ao financiamento directo ou indirecto do investimento (títulos públicos e garantidos pelo Estado e crédito a médio prazo) pode efectuar-se a partir das projecções, apresentadas anteriormente, das principais categorias de responsabilidades.
No que se refere a responsabilidades à vista e depósitos de 30 a 90 dias, admitindo, para a constituição das respectivas coberturas, estrutura idêntica à apurada em 31 de Dezembro do último biénio, obtêm-se os seguintes valores, em milhares de contos:

[Ver tabela de imagem]

Mantendo a participação dos títulos públicos e garantidos pelo Estado nestas garantias observada em 31 de Dezembro de 1965 (6 por cento), estima-se a respectiva capacidade de aquisição, no período de 1968-1973, em 1 732 000 contos.
Quanto à cobertura dos depósitos a prazo superior a 90 dias, admitindo também estrutura das coberturas idêntica à do último biénio, obtêm-se os seguintes valores (em milhares de contos), em confronto com os montantes daqueles depósitos:

[Ver tabela de imagem]

(a) Valores da carteira comercial de seis meses a dois anos e de empréstimos e contas correntes caucionadas entre um e dois anos.

Verifica-se, pois, que o valor total das coberturas é inferior aos valores calculados para os depósitos de mais de 90 dias, pelo que a estrutura das coberturas não poderá manter-se inalterada durante o período considerado. Admitindo, porém, que se verificará aumento de proporção das garantias compostas por valores realizáveis a curto prazo, crescendo, portanto, também o excesso acima indicado, a estimativa da variação do crédito a médio prazo (até dois anos) será então de 6 430 000 contos.
Por sua vez, a capacidade disponível no fim de 1967 para esta espécie de financiamentos deverá englobar o excesso de cobertura das responsabilidades até 90 dias (13 319 000 contos) e ainda o excesso das reservas de caixa afectas aos depósitos a prazo de mais de 90 dias (392 000 contos).
Quanto ao referido excesso de coberturas, afigura-se que para o elevado montante verificado no final de 1965 deverá ter concorrido o interesse de constituir volumosa cobertura, dada a inclusão na carteira comercial até seis meses de apreciável quantitativo de crédito renovável. Uma vez reembolsado este crédito, poderá admitir-se a concessão de novos créditos da mesma modalidade ou genuinamente a médio prazo.
Considerando a existência desta capacidade disponível, obtém-se a estimativa da capacidade global de financiamento a médio prazo de 20.1.41 000 contos.
Por outro lado, uma vez que anteriormente apenas se considerou a aplicação de l/5 do aumento do capital social, pode supor-se que a parte restante desse aumento (463 000 contos) venha a ser aplicada em operações a prazos mais longos.
Em resumo, a estimativa da contribuição da banca comercial para o financiamento de operações ligadas ao investimento, durante este III Plano, é a seguinte:

[Ver tabela de imagem]

2.4. Empresas seguradoras

31. O progressivo desenvolvimento económico do País tem sido acompanhado de crescente expansão da actividade seguradora, com o consequente acréscimo das responsabilidades das empresas do sector, como se pode concluir pela evolução do volume das suas reservas técnicas (matemáticas de seguros de vida, matemáticas das pensões de acidentes de trabalho, de garantia e de seguros vencidos). O total destas reservas, em que avultam as reservas matemáticas de seguros de vida e de pensões de acidentes de trabalho, cifrou-se em 2258 milhares de contos em 1958 e atingiu 3693,7 milhares de contos em 1964. Houve, assim, neste período, um incremento de 39,4 por cento, à taxa média anual de 5,7 por cento.
O conjunto dos depósitos (iniciais e variáveis) registou comportamento idêntico, dado que, de 1958 a 1964, o respectivo valor global passou de 59,6 para 83,3 milhares