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7 DE NOVEMBRO DE 1967 1662-(45)

O total dos empréstimos e contas correntes caucionados, tomado como crédito a médio prazo, inclui uma parto substancial de crédito a curto prazo, que as actuais estatísticas permitem estimar, em média, em cerca de 80 por cento 1, mas que se presume tratar-se em grande parto de crédito renovável.
Ao quadro anterior, por outro lado, haveria que adicionar o crédito a médio prazo englobado na carteira comercial, que, como se verifica pelos dados relativos aos anos de 1965 e 1966 2, atingiria valores significativos, supondo que normalmente o crédito comercial a mais de seis meses é renovável.
Note-se, ainda, que uma fracção, decerto elevada, do crédito concedido pela banca comercial sob a forma da desconto de letras até seis meses beneficia de uma ou mais renovações, constituindo nessa parte crédito a médio prazo.
É certo que nem todo o crédito concedido, mesmo a prazos mais longos, se destinou à formação de capital, pelo que convirá rodear das devidas cautelas este tipo de análise do crédito distribuído.
As carteiras de títulos dos bancos comerciais, cuja variação, calculada ao valor nominal, permite avaliar a intervenção destas instituições no mercado de títulos, evidenciaram, no período em referência, expansão da ordem dos 2 milhões de contos, tendo o incremento dos «Titules do Estado e por ele garantidos» representado cerca de 90 por cento do total.

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1 Informações recentemente vindas a público apresentam as seguintes estruturas dos empréstimos e contas correntes caucionados:

a) Quanto ao prazo:

[Ver tabela de imagem]

b) Quanto aos sectores beneficiários :

[Ver tabela de imagem]

2 Estrutura da carteira comercial quanto ao prazo:

[Ver tabela de imagem]

QUADRO XXVII.

Bancos comerciais

Títulos nacionais em carteira (a)

[Ver tabela de imagem]

(a) Não inclui os valores dos títulos adstritos à cobertura da emissão monetária do Banco Nacional Ultramarino.

O valor nominal das acções em carteira registou .ao período em causa, acréscimo da ordem dos 168 000 contos, que se deverá atribuir aos títulos das empresas metropolitanas, já que as acções ultramarinas somaram reduzido montante, que se manteve praticamente estacionário no último triénio.
No que se refere às obrigações, os títulos da dívida pública representam a parcela mais significativa - 96,3 por cento em 1965. As obrigações privadas apresentam estrutura semelhante à dos títulos de rendimento variável.
A tomada de promissórias do fomento nacional pela banca comercial, de fundamental importância no financiamento do processo de desenvolvimento económico, atingiu no sexénio de 1960-1965 o volume de 1 090 000 contos.
As participações financeiras da banca comercial apresentam estabilidade no triénio de 1962-1964, apenas evidenciando significativo incremento em 1965.
A capacidade para a aquisição de acções e de obrigações não garantidas pelo Estado, bem como para participações financeiras, condicionada pelo Decreto-Lei n.º 42641, de 12 de Novembro de 1959 (artigo 67.º), atingiu, no período considerado, as seguintes expressões:

QUADRO XXVIII

Capacidade para a aquisição de títulos não garantidos pelo Estado

[Ver tabela de imagem]

(a) Carteira de títulos + Participações financeiras - Fundos públicos.