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7 DE NOVEMBRO DE 1967 1662-(43)

2.3. Caixas económicas privadas

26. Não obstante a insuficiência dos elementos estatísticos disponíveis, o quadro XV mostra que a participação das caixas económicas privadas no financiamento do desenvolvimento económico nacional teria sido diminuta, situando-se em cerca de 1 por cento do total de meios de financiamento canalizados para o investimento, embora com tendência- crescente nos últimos anos.
Com efeito, como evidencia o quadro XXIV, a variação dos empréstimos concedidos, que na sua maioria são hipotecários, tem atingido valor relativamente reduzido, embora nos dois últimos anos revele mais acentuada tendência crescente. Além disso, segundo informações recentes, cerca de metade do crédito a prazo superior a dois anos - o mais adequado para o financiamento do investimento - dirige-se para o consumo, corri evidente prejuízo da sua aplicação na formação de capital fixo.

Tipo de crédito concedido ao sector privado

[Ver tabela de imagem]

Por seu turno, o valor global, dos títulos em carteira experimentou contracção no decurso do período em estudo.

QUADRO XXIV

Meios de financiamento canalizados pelas caixas económicas privadas da metrópole

[Ver tabela de imagem]

Quanto à tomada de promissórias do fomento nacional, o valor correspondente a este conjunto de instituições cresceu gradualmente ao longo do período em análise, elevando-se no final de 1965 a 61 000 contos.

27. Como não se encontram ainda fixados os requisitos especiais sobre grau de liquidez e composição da cobertura das responsabilidades, previstas no artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 41 403, de 27 de Novembro de 1957, a estimativa da capacidade de financiamento destas instituições baseou-se na estrutura das reservas de caixa e na proporção entre responsabilidades e coberturas observadas nos últimos anos.
Para avaliar a capacidade de aquisição de promissórias do fomento nacional, consideraram-se, em primeiro lugar, as projecções do conjunto dos depósitos à ordem e a prazo, dada a semelhança das suas características, pois representam, na sua maioria, depósitos de poupança com baixa velocidade de rotação. Usando na determinação das projecções a taxa de 15 por cento, que corresponde à média dos últimos anos, e admitindo que as reservas de caixa representam 25 por cento do referido conjunto de responsabilidades, encontram-se os valores de 745 000 e 1 723 000 contos para as reservas de caixa em 31 de Dezembro de 1967 e 1973, respectivamente. Como as promissórias do fomento nacional constituíram, em média, nos últimos anos, cerca de 10 por cento das reservas de caixa, pode supor-se que os montantes destes títulos venham a atingir, naquelas datas, 75 000 e 172 000 contos. Considerando-se, porém, que as promissórias em circula-