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21 DE FEVEREIRO DE 1969
Infelizmente, a Conta Geral não discrimina nem alude a este último.
A Repartição de Fazenda arrecadou 6674 contos de receita dos portos, o que é pouco, e mostra que o porto de S. Vicente ainda não ocupou um lugar de relevo no tráfego marítimo, que passa nas águas vizinhas do arquipélago.
21. Nos correios, telégrafos e telefones a Conta apresenta um saldo de exercício de 1831 contos, obtido na
forma que segue:
Receitas ordinárias: Contos
Receitas de exploração.........7 708
Receitas em consignação..........228 7 936
Receitas extraordinárias:
Saldos de exercícios findos.....1 511
Subsídios do Estado...............738 2 249
Total.............10 185
Despesas ordinárias:
Despesas de exploração...........8 082
Despesas de consignação.............195 8 277
Despesas extraordinárias.................... 77
Soma..............8 354
Saldo do exercício........................1 831
Total............10 185
Nas receitas extraordinárias há 1511 contos de saldos de anos económicos findos e um subsídio de 738 contos. As despesas de exploração foram superiores às receitas.
A situação não deve ter melhorado. Não se vê bem o destino dos 738 contos do subsídio do Estado, igual ao do ano anterior.
Receitas totais
22. Com o aumento das receitas ordinárias nos últimos anos, a percentagem que lhes compete no total atinge cerca de 60 por cento. Já foi superior em 1965.
Nos dois últimos anos: as receitas totais, incluindo ordinárias e extraordinárias, foram as que seguem:
[Ver Diário Original]
As receitas extraordinárias começaram a ser fortemente reforçadas no fim da década passada, e nos dois últimos anos atingiram somas que ultrapassam 80' 000 contos. Os empréstimos ou subsídios, além de pequenas importâncias desviadas de saldos de anos económicos findos, formam estas receitas.
A seguir desdobram-se as receitas extraordinárias, com a referência ao ano anterior à guerra:
[Ver Diário Original]
Não se deve ter em consideração o exercício de 1958. Neste ano houve uma reforma tendente a harmonizar o sistema de contabilização do ultramar com o da metrópole.
DESPESAS
23. As despesas têm sido contidas dentro do limite das receitas. O seu aumento em 1967 foi da ordem dos 18 706 contos, em grande parte devido ao das despesas ordinárias, como se nota a seguir:
[Ver Diário Original]
Viu-se acima que o aumento das receitas totais se elevou a 19 649 contos, no qual as ordinárias comparticipavam com 14 776 contos. A simetria neste aspecto entre o quadro das receitas e despesas é grande: 192 974 contos de despesas totais e 212 373 contos de receitas. As receitas e despesas extraordinárias foram idênticas: 85 659 contos em ambos os casos.
Ò factor de diferença entre os anos de 1966 e 1967 reside num menor acréscimo das receitas ou despesas extraordinárias, apesar de estas terem ainda aumentado para 85 659 contos, mais 4533 contos do que em 1966.
DESPESAS ORDINÁRIAS
24. O índice de aumento das despesas ordinárias na base de 1938 não é exagerado, pois se fixou em 620, o