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DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 180
[Ver Diário Original]
Há altas sensíveis em alguns, como a França, Bélgica — Luxemburgo, Suécia, Itália, Holanda, que é um grande cliente de Angola, Japão e Noruega. Mas as cifras são muito inferiores às dos três citados acima. No entanto, a intensificação é bom sinal, pode levar a maiores saídas para esses países.
Exportações
27. A exportação de Angola em 1967 não acompanhou a importação. Aumentou para 6 837 800 contos, contra 7 898 686 contos na importação.
Os mercados estrangeiros absorveram 61,2 por cento das exportações, salientando-se entre eles os Estados Unidos, com 1 857 017 contos, e a Holanda, com 680 241 contos. Em ambos os casos, o café foi a mercadoria principal.
As percentagens das exportações para diversos territórios são:
[Ver Diário Original]
Corresponde 1/3 à metrópole, 36,4 por cento à metrópole e ultramar, e 61,2 por cento ao estrangeiro. Mas o desequilíbrio é grande, visto terem comprado 4 185 261 contos e vendido muito mais.
Os principais clientes de Angola foram os seguintes países:
[Ver Diário Original]
Por enquanto a economia de Angola alicerça-se na exportação de café, que em 1967 produziu 3 546 746 contos ou 52 por cento das vendas totais.
São muitos os países importadores, mas os Estados Unidos e a Holanda, com 2 393 000 contos, sobrelevam todos os outros.
A seguir dá-se uma lista dos países compradores de café:
Contos
Estados Unidos da América....... 1 792 076
Holanda............... 600 574
Metrópole............... 208 110
Canadá................ 112 329
Arábia Saudita............ 107 292
Há alguns novos compradores com quantias apreciáveis, como a Arábia Saudita, e outros reforçaram as suas aquisições. Mas continua a ser de lamentar a posição da Alemanha Ocidental, grande consumidora de café, com apenas 60 010 contos, até em posição inferior à Polónia, à Tailândia e a outros países.
Identicamente se poderá dizer de grandes exportadores para Angola, como a Bélgica, e ainda a França.
Dos outros produtos de exportação, os diamantes vêm para a metrópole; a Alemanha Ocidental e o Japão absorvem os minérios de ferro; o sisal tem procura na metrópole, Espanha e em outros países; e finalmente o peixe e seus derivados são escoados para a metrópole, Estados Unidos, Alemanha Ocidental e Congo (Kinshasa), além de outros países.
O milho encontra mercado na metrópole (164 258 contos), Cabo Verde e S. Tomé e Príncipe em quantidades que, juntas, importam em cerca de 10 000 contos.
Não houve exportação de petróleo bruto. O fuel-oil encontrou saída na navegação (81 171 contos), na metrópole (26 151 contos) e em pequenas outras partidas noutros países.
Os óleos vegetais (palma, coconote) encontraram mercado na metrópole, no Congo (Kinshasa), na Alemanha Ocidental, na Holanda e em poucos mais.
Toda a exportação de açúcar seguiu para territórios nacionais, e o mesmo aconteceu com o algodão fibra.
De um modo geral se poderá dizer que os mercados estrangeiros podem absorver muitos produtos angolanos, desde que sejam apresentados em condições que satisfaçam os consumos.
Balança comercial
28. O deficit da balança do comércio inesperadamente elevou-se a cifra muito grande (1 060 886 contos).
Este grande deficit provém essencialmente da balança com países estrangeiros, como se verifica no quadro da página seguinte.