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29 DE NOVEMBRO DE 1971 2826-(17)

QUADRO XII

Balança de pagamentos externos da metrópole

[Ver quadro na imagem]

Rubricas

Saldos em milhões de escudos

1.º semestre de 1970

1.º semestre de 1971

Estrangeiro

Ultramar

Total

Transacções correntes

Mercadorias

Invisíveis correntes

Turismo

Transportes

Seguros

Rendimento de capitais

Diversos

Transferências privadas

Operações de capital

Curto prazo

Médio e longo prazos

Sector privado

Sector público

Erros e omissões

Total

Financiamento:

Liquidações multilaterais

Operações monetário-financeiras do sector bancário (saldo)

Variação efectiva em meios de pagamentos externos [aumento (—); diminuição (+)]

Em disponibilidades líquidas em ouro e divisas a curto prazo

Instituições centrais

Banco de Portugal

Tesouro

Instituições privadas

Em disponibilidades e responsabilidades interterritoriais a curto prazo

Sector público

Contas próprias dos fundos cambiais ultramarinos

Outras contas

Sector privado

Origem: Saldos determinados pelos serviços do Banco de Portugal.

24. Cabe analisar, agora, a evolução recente do comércio externo da metrópole, de tão grande importância, como se viu, quer na formação dos saldos globais, em cada período, da balança de pagamentos, quer nas oscilações acusadas por esses saldos.

Mostra o quadro XIII que o valor total das transacções voltava a crescer fortemente entre 1969 e 1970 — de 61,8 para 72,8 milhões de contos —, correspondendo 8,2 milhões ao aumento das importações e 2,8 milhões, apenas, ao das exportações. Consequentemente, segundo as estatísticas alfandegárias, o deficit comercial da metrópole elevava-se de 12,7 milhões de contos em 1969 para 18,2 milhões no ano findo.

Para a aludida expansão das importações, a maior contribuição foi dada pelas compras ao estrangeiro (+7116 milhões de escudos), continuando bastante próximos os acréscimos das compras aos países da A. E. C. L. (+2040 milhões) e aos da C. E. E. (+2262 milhões). Todavia, os aumentos das importações dos Estados Unidos e Canadá (+1567 milhões de escudos) e do Japão (+651 milhões) foram, relativamente, muito significativos.

Também na expansão das exportações a maior fracção coube às operações com o estrangeiro. Todavia, a diferença entre o acréscimo das vendas para os países da A. E. C. L. (+862 milhões) e o das vendas para os da C. E. E. (+594 milhões) revelou-se, entre 1969 e 1970, bastante menos avultada do que um ano antes.