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8 DE MARÇO DE 1972 3292-(133)

No quadro a seguir indicam-se as receitas ordinárias e as extraordinárias nos últimos dois anos:

[... ver tabela na imagem]

O aumento de 45 373 contos neste período é salutar para a província, embora as receitas extraordinárias sejam constituídas na sua totalidade por empréstimos, como se verifica no quadro seguinte:

[... ver tabela na imagem]

RECEITAS ORDINÁRIAS

8. E possível dar uma ideia da evolução da vida financeira de Macau através do exame das suas receitas ordinárias, que subiram cerca de dez vezes mais desde 1938.
O aumento de 1970 é um dos maiores, cerca de 8 075 000 patacas.
Depois da quebra de 1967 e dos dois anos seguintes, a recuperação de 1970 apresenta-se com um bom sinal de progresso.
a seguir indicam-se as receitas ordinárias expressas em
Patacas:

Milhares do patacas
1938 6164
1946 11401
1950 20098
1952 17607
1954 17037
1956 18363
1958 19668
1960 20561
1962 33565
1964 43684
1965 51985
1986 57196
1987 58788
1968 54852
1969 55106
1970 63181

O ano passado anotou-se a esperança de melhores receitas. O desejo expresso foi satisfeito já em 1970.

Distribuição de receitas
9. No quadro seguinte exprime-se as receitas ordinárias em percentagens, por capítulos orçamentais:

[... ver tabela na imagem]

A percentagem muito baixa dos impostos indirectos (3,4 por cento) explica-se pelo facto de Macau ser porto franco, não haver direitos aduaneiros. De modo que os impostos indirectos não são nesta província o seu principal suporte.

Assim, a soma dos impostos directos e indirectos não atinge 12 por cento das receitas. Na metrópole anda à roda de 70 por cento.

Talvez seja de surpreender a baixa produtividade relativa dos impostos directos, embora se note certa constância. Representavam 8 por cento em 1938, e depois de cifras maiores ou menores, mas sempre aproximadas, arrendodam-ee em 8,4 por cento em 1970.

As perdas notadas em diversos capítulos, como o domínio privado e participação de lucros, foram recuperadas pelas consignações de receitas, que atingiram, em 1970,