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16 DE JANEIRO DE 1973
Com efeito, o agravamento da balança comercial, consubstanciado, em relação a 1970, em 220 566 contos — pelo aumento de 336 561 contos nas importações contra 115 995 contos nas exportações—, resulta do facto de se ter importado e exportado de e para:
[Ver Diário Original]
A balança comercial da província tomou nos dois últimos anos a forma seguinte:
[Ver Diário Original]
Em consequência da evolução das relações comerciais, o coeficiente de cobertura das importações pelas exportações sofreu uma quebra, pois situou-se em 47,85 por cento, contra 48,34 no ano precedente.
355. Em 1971, a tonelagem de importação aumentou de 2514171 e a de exportação diminuiu de 24 9571, como se verifica dos números seguintes:
[Ver Diário Original]
Esta evolução foi, no entanto, atenuada nos valores unitários, que diminuíram na importação à razão de 431 $40 e aumentaram na exportação de 88$80 em relação ao ano transacto, como mostra o quadro que se segue:
[Ver Diário Original]
As oscilações dos preços unitários da importação e exportação, mais favoráveis que no ano anterior, evitaram um maior agravamento da balança comercial.
356. Os quadros que se seguem dão a conhecer a participação que no valor das mercadorias importadas e exportadas tiveram a metrópole, as outras províncias ultramarinas e os países estrangeiros, ou seja a repartição geográfica do comércio externo notriénio de 1969-1971:
Importação
[Ver Diário Original]
Exportação
[Ver Diário Original]
Para melhor elucidação do comércio externo, desdobram-se no quadro infra os saldos do último triénio, de forma a poder avaliar-se, na sua composição, a importância relativa daquelas três zonas estatísticas de intercâmbio e dos fornecimentos à navegação marítima, constantes da coluna «Diversos».
A taxa de cobertura das importações sobre as exportações agravou-se ligeiramente em relação ao período anterior. Com efeito, o valor das exportações representou, no ano de 1971, cerca de 47,85 por cento das importações, quando esta mesma relação atingira no ano antecedente 48,34.
Importa, entretanto, empreender uma análise, ainda que sumária, da composição geográfica dos mercados onde se localizaram as aquisições da província assim como daqueles onde foi encontrada colocação para os seus produtos.
Uma primeira apreciação revela que não se processou qualquer modificação tangível na estrutura do comércio da província, devendo, no entanto, salientar-se os grandes deficits no comércio especial com a metrópole e estrangeiro.
Assim, a metrópole contribuiu com 26,5 por cento do valor das aquisições externas da província, cabendo 70,3 por cento ao estrangeiro e 3,2 por cento ao ultramar, por outro lado, do quantitativo das exportações provinciais 37,4 por cento e 5,4 por cento encontraram, respectivamente, colocação na metrópole e nas outras províncias ultramarinas, enquanto os restantes 57,2 por cento foram adquiridos por diversos países estrangeiros.
O mapa que se segue apresenta-nos os saldos negativos e positivos da balança comercial, respectivamente com a metrópole, ultramar português, estrangeiro e diversos países não conhecidos.