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4660 | I Série - Número 085 | 07 de Maio de 2004

 

todos.
Inclusivamente, na lógica sectorial que nos levou ao distrito de Braga, e no que toca à questão específica do têxtil e do vestuário, a sua importância para o distrito mas também para o País faz com que nada justifique esse tipo de discurso.
No distrito, como no País, esse sector tem uma importância quantitativa e qualitativa que mereceria maior atenção e melhor sentido de responsabilidade, por se tratar de um sector que representa 18% das nossas exportações, 14% da produção industrial e 21% do emprego na indústria transformadora, ou seja, 6% do emprego total (cerca de 207 000 trabalhadores).
Importa dizer que, mais do que estes dados quantitativos, há também dados qualitativos que justificariam outro discurso, porque, nomeadamente neste sector, temos em Portugal um dos exemplos do que de melhor se faz no mundo.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Em alguns casos, como nos têxteis/lar, dominamos fatias substanciais do mercado um pouco por todo o mundo e, seguramente, na União Europeia.
É, por isso, injusto o destaque que, sempre pela negativa, e a este sector em particular, com estrita motivação política, como já disse, e sem relevar o interesse nacional, é dado pela oposição.
É evidente, e não vamos cometer o absurdo de não o considerar e não o relevar, que há exemplos de menor sucesso do que todos desejaríamos. É evidente que, frequentemente, fecham empresas, é evidente que, frequentemente, ocorrem casos de desemprego, mas também não é menos verdade que, sempre que fecham empresas, há outras empresas que nascem e que, sempre que o desemprego é criado, há outros postos de trabalho que são criados. E deixo factos, entre os quais as cercas de 12 500 novas empresas que foram criadas só em 2003, o facto de, durante o mês de Abril, e relativamente ao mês anterior, o desemprego ter diminuído 1,9%, o facto de, no primeiro trimestre de 2004, relativamente ao período homólogo do ano anterior, as ofertas de emprego terem aumentado cerca de 11,3%.
Daí saudar esforços anteriores do Governo que permitiram isso, como aqueles que foram traduzidos na Semana Têxtil ou na Semana das Marcas.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado Nuno Teixeira de Melo, o tempo de que dispunha esgotou-se.

O Orador: - Termino, Sr. Presidente.
Daí saudar programas como o Programa Dínamo, que só é possível graças a um fundo de coesão de que beneficiamos, porque o défice foi controlado, e quase o perdemos, sabemos bem por culpa de quem.

Vozes do CDS-PP e do PSD: - Muito bem!

O Orador: - Por isso, termino com uma palavra de apreço e de confiança: de apreço pela acção do Governo, naturalmente, em favor das empresas e da economia nacional, mas também de confiança nos empresários e nos trabalhadores deste País, que todos os dias nos fazem sentir que ainda vale a pena acreditar em Portugal.

Aplausos do CDS-PP e do PSD.

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - A sua declaração política vai ficar para a antologia da ficção económica!

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, terminámos o período de antes da ordem do dia.

Eram 16 horas e 50 minutos.

ORDEM DO DIA

O Sr. Presidente: - Srs. Deputados, estão em aprovação os n.os 72 a 77 do Diário, respeitantes às reuniões plenárias dos dias 1, 2, 14, 15, 16 e 21 de Abril.

Pausa.

Não havendo objecções, os referidos Diários consideram-se aprovados.