7 | I Série - Número: 026 | 14 de Dezembro de 2007
Mariana Rosa Aiveca Ferreira
Partido Ecologista «Os Verdes» (PEV):
Francisco Miguel Baudoin Madeira Lopes
Heloísa Augusta Baião de Brito Apolónia
Deputado não inscrito em grupo parlamentar:
Maria Luísa Raimundo Mesquita
O Sr. Presidente: — Sr.as e Srs. Deputados, não havendo expediente, vamos passar às declarações políticas.
O primeiro orador inscrito, pelo Grupo Parlamentar do PSD, é o Sr. Deputado Feliciano Barreiras Duarte.
Tem a palavra.
O Sr. Feliciano Barreiras Duarte (PSD): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Subo hoje aqui, a esta tribuna, para falar do passado — sim, do passado!, do passado que o Governo e o Partido Socialista tanto adoram diabolizar e onde cada vez mais se refugiam para esconder muitos dos erros da sua actual governação no País, do passado que o Partido Socialista usa e diaboliza e que não é real quando procura enfatizá-lo até à exaustão.
É que, Sr.as e Srs. Deputados, esse passado (o único, registe-se, de que os nossos amigos socialistas gostam de falar, já que têm vergonha de um outro dos seus passados, o passado guterrista) é o do tempo da governação dos XV e XVI Governos Constitucionais, que deram a Portugal e aos portugueses muitos resultados positivos em várias áreas, porque determinantes para a defesa dos superiores interesses do nosso país.
Por isso, quero trazer aqui hoje, em nome do PSD, um exemplo claro de ganhos para o País, que os governos liderados por José Manuel Durão Barroso e Pedro Santana Lopes alcançaram.
Aplausos do PSD.
Faço-o, registando muito positivamente, em nome do PSD, que o País viu reconhecido a nível internacional que somos o segundo melhor país, de entre 27 países dos mais desenvolvidos do mundo, com melhores políticas públicas de integração na área da imigração.
Apenas a Suécia, nos ultrapassa. O índex de políticas de integração, que, de forma rigorosa, promoveu até à exaustão uma análise comparativa entre as políticas de integração de 27 países, em vectores de diagnóstico tão díspares como o acesso ao mercado de trabalho, ao reagrupamento familiar, à antidiscriminação, à participação política e à criação de infra-estruturas e de instrumentos de apoio aos imigrantes, atesta que Portugal, em boa hora, iniciou um caminho positivo nestas matérias.
E Sr.as e Srs. Deputados, nesse ranking, Portugal ficou em segundo lugar, à frente de países como a Bélgica, a Holanda, a Finlândia e o Canadá, por exemplo. E são infelizmente muito poucas as vezes que noutras matérias isto também sucede.
O Sr. Pedro Santana Lopes (PSD): — Muito bem!
O Sr. Feliciano Barreiras Duarte (PSD): — Alguns — infelizmente, a maioria, porque andam muitas vezes distraídos sobre estas matérias — talvez ainda não soubessem que tal aconteceu, mas aconteceu! E, ao acontecer, revela que, em primeiro lugar, valeram a pena os esforços e o trabalho que o XV e o XVI Governos Constitucionais desenvolveram para criar, em Portugal, uma verdadeira política de imigração, assente em dois pilares-base: rigor nas entradas, mas humanismo e responsabilidade na integração.
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Feliciano Barreiras Duarte (PSD): — Foi por isso que, em menos de três anos de governação liderados pelo PSD, promovemos sucessivas alterações legislativas e administrativas, com o fito de iniciar um