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63 | I Série - Número: 017 | 7 de Novembro de 2008

000, o que corresponde a uma taxa de cobertura de 59% do desemprego oficial, mas muito menos em relação ao desemprego efectivo total.
É desta forma, e tambçm á custa dos reformados, a quem nega devolver os 55€/dia que lhes tirou, que o Ministro do Trabalho obtém saldos positivos anuais de 1500 milhões de euros na segurança social, que têm servido para reduzir o défice.

Vozes do PCP: — Muito bem! Exactamente! Essa é a verdade!

O Sr. Eugénio Rosa (PCP): — O Sr. Primeiro-Ministro afirmou ontem que os trabalhadores da Administração Pública não iriam ter, em 2009, uma diminuição do seu poder de compra. Em relação a 2008, já tinha prometido o mesmo e os resultados são conhecidos.
Se juntarmos estes dois anos, os vencimentos aumentam 5% e a inflação 5,5%. A juntar a isto há ainda a acrescentar o aumento de apenas 4,6% nos escalões do IRS, portanto menos do que a inflação e a subida de salários, o que teve também um efeito corrosivo nas remunerações de todos os trabalhadores portugueses, incluindo os da Administração Pública.

O Sr. Bernardino Soares (PCP): — Exactamente!

O Sr. Eugénio Rosa (PCP): — Infelizmente, é isto o que vale a palavra do Sr. Primeiro-Ministro.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente: — Tem a palavra a Sr.ª Deputada Sónia Fertuzinhos para uma intervenção.

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Sr.as e Srs. Ministros, Sr.as e Srs. Deputados: Contas públicas em ordem e políticas sociais fortes e eficazes — desde o início desta Legislatura, a combinação destes dois objectivos tem sido um eixo essencial na estratégia de desenvolvimento do PS para o nosso País. Repito, desde o início da Legislatura! Para o PS, ao contrário de alguns partidos, não é porque há crise que as pessoas passam a existir e a precisar de serem apoiadas. Para o PS, elevados níveis de protecção e inclusão social foram sempre condição para o desenvolvimento e crescimento do País.

Vozes do PS: — Muito bem!

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Com este Orçamento do Estado o PS prova que é possível governar com rigor e, ao mesmo tempo, reforçar e inovar as políticas sociais.
Dois simples números, Sr.as e Srs. Deputados: nestes três anos, ao mesmo tempo que reduzimos o défice de 6,1% para 2,2% do PIB, aumentámos o valor das prestações sociais de 18,5% para 20,4% do PIB.
E se hoje vivemos a crise internacional que vivemos, os três últimos anos não foram propriamente fáceis para o País e para o Governo, havendo muitos motivos que podiam ter sido invocados para adiar o investimento nas políticas sociais.

A Sr.ª Helena Terra (PS): — Bem lembrado

A Sr.ª Sónia Fertuzinhos (PS): — Mas em 2005, como hoje, o PS não usa as dificuldades para fugir às suas responsabilidades.

Aplausos do PS.

Em 2005, como hoje, o PS enfrenta as dificuldades, ao lado das portuguesas e dos portugueses, definindo e gerindo as prioridades e fazendo tudo o que é possível fazer para garantir o desenvolvimento sustentado do País.