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8 | I Série - Número: 044 | 12 de Fevereiro de 2009

O Sr. Ricardo Martins (PSD): — E isso é bom?!...

O Sr. Primeiro-Ministro: — Repito, apoiando 12 000 empresas, no valor global de 400 milhões de euros.
Esta foi a resposta dos empresários àqueles que, de tanto quererem dizer mal de tudo e de todos, não hesitaram em criticar estas linhas de crédito que ajudaram tantos milhares de pequenas e micro empresas em Portugal.

Aplausos do PS.

A rapidez com que se esgotou a linha de crédito (repito, em menos de um mês!) levou-nos a reforçá-la; ontem foi reforçada com mais 200 milhões de euros. E assim continuaremos: a ajudar as pequenas e médias empresas a terem acesso ao crédito, porque isso é fundamental para a economia portuguesa.
Em terceiro lugar, o apoio ao emprego. O conjunto das políticas de emprego e formação atingirá, em 2009, 2,7 milhões de euros. Isto representa a afectação de uma soma muito importante de recursos públicos à nossa prioridade essencial. Essa prioridade é a protecção do emprego. Neste momento estão já em vigor todas as medidas que anunciámos e que fazem parte deste programa, quer seja no apoio à contratação de jovens e de desempregados, quer seja nos estágios profissionais, quer seja na qualificação de activos em períodos de redução de actividade, quer seja, igualmente, no aumento da protecção social no desemprego.

O Sr. José Eduardo Martins (PSD): — Tudo é um disfarce ao desemprego real!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Há quem se contente, apenas, em descrever os problemas, mas a obrigação de um Governo responsável é responder aos problemas, apoiando os trabalhadores e as empresas. A obrigação de um Governo responsável»

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Onde é que ele está?...

O Sr. Primeiro-Ministro: — » ç orientar as medidas para os pontos que são mais urgentes e onde elas podem ter efeitos mais imediatos, e a prioridade deste Governo é, sem dúvida alguma, a manutenção do emprego no nosso país.

Aplausos do PS.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A estabilização do sistema financeiro, o pagamento das dívidas do Estado, as linhas de crédito às empresas, as políticas activas de emprego e formação, todos estes instrumentos são importantes para a resposta aos efeitos da crise económica mundial, mas nada substitui o investimento promovido pelo Estado, o investimento que moderniza o País e cria imediatamente emprego.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): — Anunciar é bom!...

O Sr. Primeiro-Ministro: — O investimento promovido pelo Estado, executado pelo Estado ou por privados, é decisivo para a modernização e para a recuperação económica.

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. Primeiro-Ministro: — Dou apenas três exemplos, Srs. Deputados: em primeiro lugar, a construção de novas barragens,»

O Sr. Paulo Rangel (PSD): — São novas ou velhas?

O Sr. Primeiro-Ministro: — » que são essenciais para aproveitar o nosso potencial hídrico, para reduzir a nossa dependência do petróleo e para aumentar as energias renováveis em Portugal. É um orgulho poder