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44 | I Série - Número: 083 | 22 de Maio de 2009

para sairmos mais fortes desta crise» — este é um desejo que todos partilhamos mas é uma certeza que nenhum de nós pode ter.
No entanto, quando temos hoje, aqui, o Secretário-Geral da OCDE a dizer que estamos melhor preparados para sair da crise do que estávamos, quando tivemos ontem o índice de competitividade a melhorar três lugares, tudo isto são sinais que nos confortam. Não podemos ter a certeza e a única forma de a termos é continuarmos muito empenhados mas esta é a resposta que quero dar, porque foi assim que comecei a minha intervenção: temos de estar muito empenhados em desenvolver os cinco pontos da estratégia que aqui mencionei, ou seja, em desenvolver as infra-estruturas, em colocar a inovação no centro da agenda da economia, em promover o investimento na modernização, em dar prioridade às PME e em diversificar as exportações. Mas, Srs. Deputados, isto a nada leva se não houver uma boa atitude e a atitude de dizer mal de tudo e de todos, de que a culpa ç sempre do alheio»

O Sr. Luís Campos Ferreira (PSD): — Olha quem fala!

O Sr. Ministro da Economia e da Inovação: — » e de que a solução ç baixar os braços a nada leva.
Acredito piamente que o maior perigo que enfrentamos é o de não criar condições de estabilidade para continuar a desenvolver esta estratégia e para reforçar esta atitude de arregaçar as mangas e de determinação para apoiar as empresas, os empresários e a criação de emprego.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Também para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Jorge Seguro Sanches.

O Sr. Jorge Seguro Sanches (PS): — Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: O nosso adversário é, claramente, a crise, mas o adversário que as oposições encontram é o Governo, é o PS, não é a crise. Infelizmente, depois deste debate, temos de chegar a esta conclusão: falha aqui completamente o sentido de Estado e o sentido da responsabilidade do momento que o nosso País e o mundo estão a viver.

Aplausos do PS.

O CDS-PP, que apresentou esta interpelação — e, como o Sr. Ministro referiu, há pouco, não está aqui agora o seu Presidente —, lançou um conjunto de cartazes onde diz que não anda a brincar a muitas coisas, nomeadamente aos bancos, às polícias, etc. Porém, não diz que não anda a brincar à economia, porque me parece que, efectivamente, o que o CDS está a tentar fazer é a brincar à economia e com coisas sérias para os portugueses.

Aplausos do PS.

Só assim se justifica que o CDS não tenha registado, nas suas intervenções, um dado muito relevante: o nosso País, apesar de todos os condicionalismos internacionais, apesar de todas as dificuldades, no último ano, subiu três degraus no ranking da competitividade. Isto é muito relevante, Srs. Deputados! Nós não queremos um «país de tanga», não queremos um país deprimido nem alinhamos em que a política deva ser feita como o CDS entende que se deve fazer, ao ritmo das primeiras páginas dos jornais. Não o fazemos, como o cabeça de lista do PSD às europeias, que o faz com uma sofreguidão absoluta, indo a tudo e a todas, mas que não tem propostas, porque a única proposta que se ouve ao PSD é «assino por baixo».
Não são propostas positivas, são propostas que se traduzem em ir atrás de quem as apresenta! Foi isto que o PSD fez!

O Sr. David Martins (PS): — É verdade!