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17 | I Série - Número: 008 | 1 de Outubro de 2010

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — É zero!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — O senhor estava no governo que lançou o concurso dos submarinos.

Vozes do CDS-PP: — Ah!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — O Sr. Ministro das Finanças estava no governo que lançou o concurso dos submarinos. Os senhores queriam comprar quatro submarinos.

O Sr. Horácio Antunes (PS): — Mas não compraram!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Os senhores tiveram sete ministros da Defesa — um deles, aliás, Presidente desta Câmara — que o senhor acaba de ofender porque foram todos a favor da capacidade submarina.

Aplausos do CDS-PP.

O senhor lembrou-se agora, mas distraiu-se na altura.
Mas, sabe, eu não vou atacá-lo pelos 1700 milhões de euros de aquisições militares, feitas por si, no Conselho de Ministros, Sr. Primeiro-Ministro. Sabe porquê? Porque, para mim, as Forças Armadas não são palco de disputa política nesta Câmara.

Aplausos do CDS-PP.

Sigo agora, Sr. Primeiro-Ministro, para uma segunda pergunta focada. O senhor, no projecto que apresentou ontem, pede muito às famílias, aos contribuintes, aos aforradores e aos pensionistas, mas exige muito pouco ao Estado administrativo, ao Estado empresas e ao Estado aparelho.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — Quero perguntar-lhe se está disponível para alterar a proporção entre o que os cidadãos vão perder — seja porque pagam mais impostos, seja porque têm congeladas as suas pensões, seja porque famílias da classe média perdem os seus abonos — e aquilo — pouquíssimo, quase nada! — que o senhor exige às empresas públicas, às fundações põblicas, aos institutos põblicos,»

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Aos amigos e enteados!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — » aos conselhos de gerência, aos conselhos de administração, ás empresas municipais ou às empresas regionais.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Veremos quem são os amigos!

O Sr. Paulo Portas (CDS-PP): — O que o senhor exige às famílias e aos contribuintes é imenso. O que o senhor pede às empresas públicas, aos conselhos de administração, ao Estado aparelho, ao Estado empresa é quase nada — 0,1% do PIB! Está disponível para alterar essa proporção? Sim ou não?

Aplausos do CDS-PP.