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37 | I Série - Número: 041 | 21 de Janeiro de 2011

gritante. Mal anda o Governo, quando não aproveita este tempo de crise para arredar investimentos avultados e optar por investimentos de proximidade, com grande impacto na população.

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Não é admissível, como já aqui foi dito, que um automóvel demore uma hora a percorrer a distância de Lisboa às Caldas da Rainha e o comboio demore mais de duas horas e meia. Anda o Governo a falar de TGV, anda o Governo a falar de terceiras auto-estradas,»

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Exactamente!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — » quando pode encontrar soluções que eu diria mais modestas — é certo! — , menos interessantes para inaugurar — também concedo — , mas que são um contributo muito mais imediato para o bem-estar das populações, o ordenamento do território e o desenvolvimento regional.
Quanto ao compromisso, é inadmissível que o Governo deite por terra o Plano de Acção do Oeste e dê o dito pelo não dito. Já estamos habituados a que o Governo diga hoje uma coisa e amanhã venha a fazer exactamente outra, mas é nosso papel chamar-lhe a atenção em todas as vezes que isso aconteça, particularmente quando as justificações apresentadas não colhem minimamente. Quem não cumpre perde a legitimidade para exigir cumprimento, e isto é muito grave! Saudamos, por isso, mais uma vez, os peticionários, associamo-nos a esta recomendação e aos diferentes projectos de resolução que foram apresentados e recomendamos que o Governo duplique, electrifique e corrija o traçado da Linha do Oeste, de forma a poder servir populações e mercadorias e a dotar de ferrovia uma região com grande potencial de expansão e de crescimento.

Aplausos do CDS-PP.

O Sr. Presidente: — Tem, agora, a palavra, também para uma intervenção, o Sr. Deputado João Paulo Pedrosa.

O Sr. João Paulo Pedrosa (PS): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: Em nome do Grupo Parlamentar do Partido Socialista, quero saudar os peticionários, particularmente os presentes, designadamente o 1.º subscritor, Henrique Neto, lembrando, contudo, que esta não é uma petição oriunda exclusivamente da sociedade civil. Na verdade, esta petição vai mais além, ela foi objecto de um enquadramento partidário, resultante de uma conjugação de esforços dos diversos partidos políticos com assento parlamentar, sobretudo do círculo eleitoral de Leiria.
Todavia, a atracção por pretensos ganhos eleitorais momentâneos por parte de alguns partidos da oposição, designadamente do Bloco de Esquerda e do CDS-PP, colocaram em causa, de imediato, este frutuoso consenso partidário. E o PSD não se desobriga desta crítica, porque exige, a todo o momento, ao Governo que pare os investimentos e as obras públicas, mas, na primeira oportunidade, apresenta projectos de resolução para realizar mais despesa. Quero, a propósito deste comportamento, lembrar uma parábola bíblica: «Há mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por 99 justos que não precisam de arrependimento».

Vozes do PS: — Muito bem!

O Sr. João Paulo Pedrosa (PS): — Esta tem sido a posição do PSD relativamente a esta matéria e a todas as outras!

Protestos do PSD.

Mas ainda esta petição não tinha feito o seu caminho e já no Parlamento estes partidos políticos se apressavam a debitar propostas de milhares de euros, uns, de milhões de euros, outros, para despender na