24 | I Série - Número: 063 | 12 de Março de 2011
da liderança do PSD. Todos nós ficaríamos mais tranquilizados, mas, infelizmente, o Sr. Deputado não aproveitou a sua oratória para isso.
O Sr. Deputado pergunta-me, sobre regadio, o que andamos a fazer. O Sr. Deputado ainda não foi ver o que está a acontecer no Alentejo a respeito do desenvolvimento do regadio.
Protestos do Deputado do PSD Paulo Batista Santos.
O Sr. Deputado não foi ver o que está a acontecer no Vale Central do Mondego, em que já estão em curso os últimos três Blocos do Vale Central do Mondego, uma obra com mais de 30 anos e que os senhores, com certeza, também tiveram oportunidade de fazer alguma coisa por ela. E fizeram-no, certamente, porque todos podemos dar um contributo nesta matéria quando passamos pelo governo.
Protestos do Deputado do PCP Bernardino Soares.
Não podemos é esquecer aquilo que não fizemos quando passámos pelo governo e omitir aquilo que «estes» estão, agora, a fazer!
O Sr. Jorge Fão (PS): — Muito bem!
O Sr. Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas: — Aquilo que está a acontecer no regadio é importante no nosso País e julgo que temos condições nessas áreas para aumentar a nossa produção. Estamos a trabalhar com essas pessoas.
Gostaria muito que fizessem exactamente o mesmo, não de forma demagógica mas indo ao terreno,»
O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Ministro.
O Sr. Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas: — » valorizando aquilo que está a ser feito e procurando encontrar soluções, porque as soluções serão do interesse de todos nós.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para replicar, tem a palavra o Sr. Deputado Paulo Batista Santos.
O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — Sr. Presidente, Sr. Ministro, agora, «colocando os pés na terra», ou melhor, «colocando as botas na terra«,»
O Sr. Pedro Soares (BE): — Convém, convém! E o chapéu!
O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — » que ç aquilo que V. Ex.ª não faz e devia fazer mais vezes, era importante ter da sua parte algumas respostas.
Relativamente à matéria que me levou a mudar a minha intervenção, V. Ex.ª não respondeu, simplesmente reconheceu que fez demagogia nos passeios que tem feito pelo País.
O Sr. Jorge Fão (PS): — Com franqueza! Que pobreza!
O Sr. Paulo Batista Santos (PSD): — Aquilo que eu lhe queria perguntar é o seguinte: como é que V. Ex.ª subscreve propostas que entraram neste Parlamento, quer ao nível do Orçamento do Estado quer ao nível da revisão do Código Contributivo, que, manifestamente, primeiro, no Orçamento do Estado, iriam prejudicar — não fosse esta Assembleia! — o sector alimentar penalizando a tributação dos produtos alimentares em sede de IVA e, depois, em sede do Código Contributivo? Como é que V. Ex.ª comenta aquilo que acontece, hoje, com a pesca local e aquilo que acontece ao nível do mestre da tripulação? Qual foi a vossa posição quando subscreveram a proposta do Governo?