I SÉRIE — NÚMERO 19
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Figura 9. Insustentabilidade da dívida pública de Portugal já antes da crise internacional *
(% do PIB))
* As projecções foram efectuadas com base na informação económica de dois períodos: (i) favorável, 2005-2007 (linha vermelha); (ii) menos
favorável, 1999-2010 (linha verde).
Fontes: Gianluca Cafiso, “Debt Developments and Fiscal Adjustment in the EU”, University of Catania, Department of Economics and Quantitative
Methods, December 13, 2011.
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9M i guel Frasquilho Outubro 31, 2012
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Declarações de voto enviadas à Mesa, para publicação
Relativas à proposta de lei n.º 103/XII (2.ª):
Os Deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral da Madeira votaram favoravelmente, na generalidade, a
proposta de lei do Orçamento do Estado para 2013 mercê do seguinte contexto e condições:
1. O País está, por força da grave situação em que os governos socialistas o deixaram, sujeito a ajuda
externa e submetido a um verdadeiro regime de «protetorado», limitador da sua soberania.
2. Essa circunstância tem obrigado os portugueses, e os madeirenses e porto-santenses também, a um
esforço coletivo sem precedentes, suportando um elevado agravamento de impostos e uma sensível redução
de prestações e apoios sociais.
3. É neste contexto, e também no âmbito do Programa de Ajustamento Financeiro da Região, que foi
apresentada à Assembleia da República a proposta de lei n.º 103/XII (2.ª), que aprova o Orçamento do Estado
para 2013 e dá continuidade, e em alguns aspetos ainda reforça, as medidas de austeridade, designadamente
de agravamento fiscal e de cortes sociais.
4. Para além destas opções de política geral, de que se pode discordar mas que resultam,
predominantemente, do Memorando de Entendimento negociado pelo governo socialista de Sócrates e por ele
subscrito em nome do Estado português, temos que o Orçamento do Estado contém algumas medidas
respeitantes à Região Autónoma da Madeira que devem ser alteradas e corrigidas, registando-se, também,
algumas omissões que devem ser supridas.
5. Os Deputados signatários e o PSD-Madeira, pelo qual foram eleitos, têm naturalmente as suas reservas
e não podem deixar de ser críticos do Orçamento do Estado em alguns pontos e em algumas das omissões
registadas no tocante à Região Autónoma da Madeira.
6. Todavia, são Deputados, não são jornalistas, e a sua prioridade é, como sempre tem sido, a Madeira e
os madeirenses, estando naturalmente preocupados com a adoção de opções não que, em cada momento,