24 DE MAIO DE 2013
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Assim, todos estes diplomas, todos estes benefícios serão juntos num único instrumento jurídico, num
diploma único de apoio ao investimento e de incentivo ao investimento no nosso país.
Numa frase: este Governo está a proporcionar melhores condições fiscais às nossas empresas e a
potenciar novos investidores.
Por fim, permitam-me que também sublinhe uma medida que, hoje mesmo, foi anunciada. Prende-se com a
criação do Gabinete Fiscal do Investidor Internacional, a funcionar no âmbito da atual Administração Tributária
e Aduaneira e vocacionado para todos os investidores estrangeiros.
No fundo, simplificando, tornando o nosso país um País amigo dos investidores, um País competitivo, do
ponto de vista do investimento externo e captando, assim, mais riqueza para o nosso país.
É este o grande sinal que estamos a dar aos portugueses, aos empresários, que não se resignam perante
as dificuldades, um sinal de competitividade do nosso país, um sinal de esperança no futuro.
Sr. Presidente, Sr.as
e Srs. Deputados: Termino, com uma resposta inequívoca a todos aqueles que se
interrogam sobre as possibilidades futuras do nosso país.
Como várias vezes temos repetido, na bancada do PSD e também na do CDS, estamos convictos de que
Portugal não está rendido a qualquer fatalismo que nos condene ao atraso, face aos nossos parceiros
europeus.
Rejeitamos, também, algumas profecias que aqui temos ouvido, no sentido de que existem forças externas
obscuras que conspiram contra a nossa prosperidade.
Não temos dúvidas de que os nossos melhores dias estão ainda para vir e, se soubermos fazer o nosso
trabalho e preparar o futuro, não há dúvida de que Portugal tem razões de esperança.
E, hoje, essa prioridade, para nós, para o Governo, significa reforçar as medidas de recuperação
económica, incentivar o emprego e promover o investimento. Significa, portanto, para o PSD, a ambição de
puxar Portugal e a economia para a frente, não desistir do sonho de voltar a erguer Portugal mais próspero e
mais justo.
Permitam-me, Srs. Deputados, que, nesta ocasião, possa citar o nosso ex-colega Deputado e Poeta,
Manuel Alegre. Dizia ele, na sua última obra: «E se alguém pergunta como não morro, eu lhe responderei: que
porque sonho.»
Por Portugal e pelos portugueses, estamos certos de que, mais cedo do que muitos pensam, voltaremos a
sonhar um Portugal moderno.
Aplausos do PSD.
O Sr. Presidente (Ferro Rodrigues): — A Mesa regista dois pedidos de esclarecimentos, a formular pelos
Srs. Deputados Pedro Nuno Santos, do PS, e Cecília Honório, do BE.
Tem a palavra o Sr. Deputado Pedro Nuno Santos.
O Sr. Pedro Nuno Santos (PS): — Sr. Presidente, Sr.as
e Srs. Deputados, o Sr. Deputado Paulo Batista
Santos termina sua intervenção citando Manuel Alegre, um dos maiores adversários da política deste
Governo.
O Sr. Deputado iniciou também a sua intervenção dizendo que os portugueses se questionavam sobre o
porquê de tantos sacrifícios para cumprir as metas orçamentais. Só que o Sr. Deputado enganou-se. Os
portugueses não se questionam sobre o porquê de tantos sacrifícios para cumprir as metas orçamentais; os
portugueses questionam-se sobre o porquê de tantos sacrifícios para não cumprir as metas orçamentais!
Aplausos do PS.
Dois anos a assistirmos a uma queda que ronda os 15% do investimento, ainda este ano, no primeiro
trimestre, diz o INE que a queda do investimento é a principal variável que explica o agravamento da recessão
e o Governo e a maior apresentam, praticamente a meio do ano, um conjunto de medidas de incentivo fiscal
ao investimento, a meio do ano, como disse o Sr. Deputado, apresentam alterações que promovem o crédito
fiscal ao investimento para o ano de 2013.