1 DE JUNHO DE 2013
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A Sr.ª Presidente: — Srs. Deputados, estão concluídos os trabalhos de hoje.
A próxima reunião plenária terá lugar na quarta-feira, dia 5, pelas 15 horas, e a ordem do dia será
preenchida pelo debate da interpelação n.º 11/XII (2.ª) — Sobre política de emprego e combate à exclusão
social (PS).
Desejo a todos muito boa tarde.
Srs. Deputados, está encerrada a sessão.
Eram 13 horas e 24 minutos.
Declarações de voto enviadas à Mesa, para publicação
Relativa ao projeto de resolução n.º 700/XII (2.ª):
O PCP tem denunciado as implicações das alterações do regime de faturação e de IVA aplicados aos
pequenos e médios agricultores desde que a medida apareceu na proposta de Orçamento do Estado para
2013, em cuja discussão apresentou proposta para manutenção da isenção. Nesse sentido, entende o PCP
que a única forma de resolver o problema criado ao ser eliminado o regime de isenção aplicada a pequenos e
médios agricultores é através do regresso ao regime de isenção.
Assim, a proposta de alargamento do prazo para que os agricultores procedam à inscrição de início de
atividade não resolve o problema apenas empurra para mais adiante o seu início. Esta proposta nada resolve
de fundo enquanto não for retomado o regime de isenção. Contudo, adiar a aplicação das medidas e atrasar a
sua entrada em vigor representa mais uns meses de isenção para os agricultores e mais tempo para se lutar
pela sua revogação definitiva. Isto determinou o voto favorável do Grupo Parlamentar do PCP.
O Deputado do PCP, João Ramos.
———
Relativa ao projeto de resolução n.º 738/XII (2.ª):
Desde que o Governo apresentou, em sede de discussão do Orçamento do Estado para 2013, a intenção
de eliminar o regime de isenção fiscal aplicado aos pequenos agricultores, o PCP assumiu que a solução para
os problemas criados seria o regresso ao regime de isenção, proposta que apresentou desde logo.
Assim, entendemos a proposta de criação de um balcão para aconselhamento dos agricultores afetados
pelas medidas como uma forma de admitir a sua implementação, coisa que o PCP recusa. Por outro lado, a
debilidade que apresentam hoje as estruturas regionais do Ministério da Agricultura, que têm sido despojadas
dos seus corpos técnicos, é pouco compatível com a criação de mais uma resposta junto dos agricultores.
Contudo, são percetíveis neste projeto de resolução, os objetivos de, através do esclarecimento dos
agricultores, contribuir para a sua proteção face às «agressões» promovidas pelas alterações introduzidas e
isto levou a que o PCP votasse favoravelmente esta proposta.
O Deputado do PCP, João Ramos.
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Relativa ao projeto de resolução n.º 744/XII (2.ª):
Acompanhei o sentido de voto da bancada do PSD por razões de disciplina partidária. No entanto, sobre a
matéria, e tendo sido uma das coautoras da Lei n.º 11/2011 na anterior Legislatura, manifesto as minhas
reservas quanto ao Decreto-Lei n.º 26/2013, de 19 de fevereiro, que lhe procede a alterações, e aqui analisado
pela apreciação parlamentar do PCP.