I SÉRIE — NÚMERO 112
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Sr. Deputado, não são as empreitadas, as subempreitadas e os acordos com os empreiteiros que fazem
com que os equipamentos de saúde estejam prontos. É preciso muito mais do que isso, como o Sr. Deputado
devia saber!
O Sr. Manuel Pizarro (PS): — Passaram dois anos! Dois anos!
O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Um outro aspeto: foi dito, nesta Câmara, que o Grupo Parlamentar
do PSD só está preocupado com este assunto agora, neste período. Não é verdade! O Grupo Parlamentar do
PSD colocou este assunto na agenda política desde a primeira audição do Ministro da Saúde na Comissão de
Saúde.
O Sr. Luís Menezes (PSD): — É verdade!
O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Este é um facto que não pode ser escamoteado.
O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Queira fazer o favor de terminar, Sr. Deputado.
O Sr. Carlos Abreu Amorim (PSD): — Termino já, Sr. Presidente.
Também é preciso que se diga, de uma vez por todas, que o Grupo Parlamentar do PSD não vai definir em
sede parlamentar a sua preferência por um determinado modelo de gestão, porque isso é da competência do
Governo.
O Parlamento tem a competência de chamar a atenção e nós voltamos a apelar ao acordo das restantes
forças políticas para o que aqui nos une, que é a abertura deste Centro de Reabilitação do Norte até ao final
deste ano. Mas falo de abertura verdadeira, não de construir paredes e pôr telhado.
Aplausos do PSD e do CDS-PP.
O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Carla Cruz.
A Sr.ª Carla Cruz (PCP): — Sr. Presidente, a minha intervenção visa apenas repor a verdade neste debate.
Numa visita que o Grupo Parlamentar do PCP fez ao Centro de Reabilitação, a informação que nos foi dada
pela ARS foi a de que os procedimentos concursais estavam prontos para avançar e só não avançaram
porque o Governo não deixou!
Aplausos do PCP e do Deputado do PS Manuel Pizarro.
O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Para uma intervenção, tem a palavra a Sr.ª Deputada Helena Pinto.
A Sr.ª Helena Pinto (BE): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, gostaria apenas de dizer o seguinte: se há,
de facto, interesse na abertura deste Centro de Reabilitação e se não se trata de interesse de última hora, só
há uma posição a tomar, que é a de decidir que ele abre o mais urgentemente possível — e isso é já, porque
não estamos a falar simplesmente de paredes.
Por outro lado, é preciso dizer que quem fala do modelo de gestão e introduz essa questão só significa que
quer retirar a gestão deste equipamento ao Serviço Nacional de Saúde, porque se o equipamento é para ser
gerido no SNS não há problema algum com o modelo de gestão, o qual, aliás, já foi estudado pelo menos
duas vezes e entregue à ARS Norte.
Sejamos claros e objetivos: se é para abrir, que abra já!
Aplausos do BE.
O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Srs. Deputados, está assim concluída a discussão dos projetos de
resolução n.os
717, 746, 766, 767 e 796/XII (2.ª).