O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

15 DE MARÇO DE 2014

17

O Sr. João Oliveira (PCP): — Exatamente!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — O Governo e a maioria estão aqui a promover o desemprego.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Tal e qual!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — E insistem noutra mentira: ao contrário do que dizem, não querem

escolher os trabalhadores mais produtivos, os melhores trabalhadores, como o Sr. Ministro afirma, nem sequer

querem ajudar os jovens. Querem, sim, escolher despedir os trabalhadores com mais direitos, com melhores

salários e sindicalizados, para deixar os precários, os sem direitos e com salários de miséria.

A Sr.ª Rita Rato (PCP): — Exatamente!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — O verdadeiro objetivo desta proposta de lei é facilitar os despedimentos e

permitir levar mais longe um processo de substituição de trabalhadores com direitos por trabalhadores sem

direitos, para promover a concentração da riqueza.

O Sr. David Costa (PCP): — Muito bem!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — No nosso País, os milionários estão cada vez mais ricos e o Governo

toma medidas para que eles fiquem cada vez mais ricos, à custa da miséria e da desgraça dos trabalhadores

portugueses. É um processo de concentração da riqueza verdadeiramente inaceitável.

O Sr. David Costa (PCP): — Exatamente!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Em suma, temos mais desemprego. Esta proposta representa mais

desemprego, mais exploração, mais precariedade, mais salários de miséria — exatamente tudo aquilo de que

o País não precisa. O País não precisa desta proposta de lei e não precisa deste Governo de desgraça

nacional, porque com este Governo só temos sofrimento, empobrecimento e degradação das condições de

vida e de trabalho.

Por isso, daqui reafirmamos, Sr. Presidente, que urge a derrota deste Governo de desgraça nacional, urge

a rutura com a política de direita, para construir uma sociedade que respeite quem trabalha e solidária com

quem, efetivamente, cria riqueza no nosso País, que são os trabalhadores, e isso, infelizmente,…

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Faça favor de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. Jorge Machado (PCP): — … não será conseguido sem uma rutura, e nem é com este Governo, que

apenas promove o sofrimento e a desgraça do nosso País, que vamos conseguir este objetivo.

O Sr. David Costa (PCP): — Muito bem!

O Sr. Jorge Machado (PCP): — Por isso, reafirmamos que aos trabalhadores impõe-se a luta determinada

para derrotar este caminho de desgraça nacional, que afunda o nosso País e atira milhares de trabalhadores

para a fome e para a miséria.

Aplausos do PCP.

O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Srs. Deputados, não temos mais inscrições, pelo que vamos passar

ao ponto seguinte.

Pausa.

Páginas Relacionadas
Página 0026:
I SÉRIE — NÚMERO 61 26 Aplausos do PSD e do CDS-PP. O S
Pág.Página 26
Página 0027:
15 DE MARÇO DE 2014 27 O Sr. Presidente (Guilherme Silva): — Sei que o Sr. D
Pág.Página 27
Página 0028:
I SÉRIE — NÚMERO 61 28 o seu próprio projeto de lei e com a discussão
Pág.Página 28
Página 0040:
I SÉRIE — NÚMERO 61 40 Tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel Oneto.
Pág.Página 40
Página 0041:
15 DE MARÇO DE 2014 41 Autarquias Locais, constante da Lei Orgânica n.º 1/2001, de
Pág.Página 41
Página 0042:
I SÉRIE — NÚMERO 61 42 Na verdade, a pretexto da liberdade de imprens
Pág.Página 42
Página 0043:
15 DE MARÇO DE 2014 43 cobertura jornalística por parte de muitos órgãos de comunic
Pág.Página 43
Página 0044:
I SÉRIE — NÚMERO 61 44 Aplausos do BE. A Sr.ª President
Pág.Página 44
Página 0045:
15 DE MARÇO DE 2014 45 O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!
Pág.Página 45
Página 0046:
I SÉRIE — NÚMERO 61 46 A Sr.ª Presidente: — Queira terminar, Sr. Depu
Pág.Página 46
Página 0047:
15 DE MARÇO DE 2014 47 O que aconteceu nestes quase 40 anos foi que quase tudo mudo
Pág.Página 47
Página 0048:
I SÉRIE — NÚMERO 61 48 Administração Eleitoral, que terá ajudado a fo
Pág.Página 48