6 DE DEZEMBRO DE 2014
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O Sr. Michael Seufert (CDS-PP): — Isso é demagogia!
A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Srs. Deputados, como não há objeção, vamos votar, em conjunto, os
três requerimentos de avocação, que são os seguintes: um, apresentado pelo PCP, para votação na
especialidade das suas propostas de alteração ao artigo 2.º (Alteração ao Código do Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Singulares), que altera os artigos 68.º (Taxas) e o ao artigo 72.º-A (Sobretaxa
extraordinária) do Código do IRS, do texto final, apresentado pela Comissão de Orçamento, Finanças e
Administração Pública, relativo à proposta de lei n.º 256/XII (4.ª) — Procede à reforma da tributação das
pessoas singulares, orientada para a família, para a simplificação e para a mobilidade social, alterando o
Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares, o Código do Imposto do Selo, o Estatuto dos
Benefícios Fiscais, a Lei Geral Tributária, o Código de Procedimento e de Processo Tributário, e o Decreto-Lei
n.º 26/99, de 28 de janeiro.
O outro requerimento, apresentado pelo BE, é para votação, na especialidade, das suas propostas de
alteração ao artigo 2.º (Alteração ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), que
altera o artigo 72.º-A (Sobretaxa extraordinária), e ao artigo 3.º (Aditamento ao Código do Imposto sobre o
Rendimento das Pessoas Singulares), que adita o artigo 68.º-A (Taxa sobre fortunas) daquele texto final.
O terceiro requerimento, apresentado pelo PS, é para votação, na especialidade, da sua proposta de
alteração ao artigo 3.º (Aditamento ao Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), que
altera o artigo 78.º-A (Deduções dos dependentes e ascendentes), do mesmo texto final.
Submetidos à votação, foram rejeitados, com votos contra do PSD e do CDS-PP e votos a favor do PS, do
PCP, do BE e de Os Verdes.
O Sr. Deputado Nuno Magalhães pediu a palavra para que efeito?
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Para uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos, Sr.ª
Presidente.
A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem a palavra, Sr. Deputado.
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Para a boa condução dos trabalhos e para a boa perceção dos
trabalhos por quem nos está a ver, quero referir que a maioria votou contra estas avocações porquanto se
tratava de apreciar algo que já foi debatido de forma intensa.
O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Essa é a intervenção da má consciência!
O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — E o País sabe claramente que, nomeadamente o Partido Socialista,
é contra a baixa de impostos para as famílias, é contra o quociente familiar, é contra que as famílias com mais
filhos possam beneficiar, é contra os planos poupança-reforma e até acabou por votar 91% das propostas. É
só para que fique claro e para que toda a gente perceba.
Aplausos do CDS-PP.
A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — O Sr. Deputado extravasou um pouco o âmbito de uma verdadeira
interpelação à Mesa.
O Sr. Deputado Vieira da Silva pede a palavra para que efeito?
O Sr. Vieira da Silva (PSD): — Para uma interpelação à Mesa sobre a condução dos trabalhos, Sr.ª
Presidente.
A Sr.ª Presidente (Teresa Caeiro): — Tem a palavra, Sr. Deputado.