I SÉRIE — NÚMERO 88
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A Sr.ª Presidente: — Sr. Primeiro-Ministro, Srs. Membros do Governo, com os cumprimentos da Mesa,
Srs. Jornalistas, está aberta a sessão.
Eram 15 horas e 3 minutos.
Podem abrir as galerias.
Antes de darmos início ao debate quinzenal, há expediente para ser lido. Peço aos Srs. Deputados o favor
de tomarem os vossos lugares.
Tem a palavra o Sr. Secretário, para fazer o favor de ler o expediente.
O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr.ª Presidente, Srs. Deputados, deram entrada na Mesa, e foram
admitidas pela Sr.ª Presidente, a proposta de lei n.os
331/XII (4.ª) — Autoriza o Governo a rever o Código de
Processo dos Tribunais Administrativos, o Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais, o Código dos
Contratos Públicos, o Regime Jurídico da Urbanização e da Edificação, a Lei de Participação Procedimental e
de Ação Popular, o Regime Jurídico da Tutela Administrativa, a Lei de Acesso aos Documentos
Administrativos e a Lei de Acesso à Informação sobre Ambiente, que baixa à 1.ª Comissão, os projetos de lei
n.os
900/XII (4.ª) — Procede à revisão do Enquadramento Jurídico da atual Direcção-Geral de Proteção Social
aos Trabalhadores em Funções Públicas (PS), que baixa à 5.ª Comissão, 901/XII (4.ª). — Alteração da
designação da freguesia da União das Freguesias de Vale Flor, Carvalhal e Pai Penela, no município da
Mêda, para freguesia de Vale Flor, Carvalhal e Pai Penela (PS), que baixa à 11.ª Comissão, e 902/XII (4.ª) —
Garante a TAP enquanto empresa pública (BE), que baixa à 6.ª Comissão, e os projetos de resolução n.os
1468/XII (4.ª) — Pela área de Bonitos (Soure e Redinha) livre da exploração de caulinos (Os Verdes), 1469/XII
(4.ª) — Rejeita a municipalização da educação e defende a universalidade da escola pública e o cumprimento
da Lei de Bases do Sistema Educativo (PCP), 1470/XII (4.ª) — Propõe a reintrodução do anterior Programa de
Matemática do Ensino Básico e publicitação dos respetivos resultados de avaliação (PCP), 1471/XII (4.ª) —
Cria um programa piloto para um regime de «Apoio à Vida Independente» para pessoas com deficiência
agravada (PCP), 1472/XII (4.ª) — Anulação imediata do processo de privatização da TAP (Os Verdes),
1473/XII (4.ª) — Pelo fim da desresponsabilização do Estado e da municipalização do ensino (Os Verdes),
1474/XII (4.ª) — Recomenda ao Governo a suspensão e consequente reavaliação do programa de Matemática
A para o ensino secundário (PS), 1475/XII (4.ª) — Recomenda ao Governo a contratação de inspetores, o
reforço de meios e a valorização do papel da ACT (BE), 1476/XII (4.ª) — Consenso contra a municipalização
das escolas e a favor da autonomia escolar (BE), 1477/XII (4.ª) — Suspensão da aplicação do programa de
Matemática A — 2014 (BE), 1478/XII (4.ª) — Pela promoção da autonomia pessoal/vida independente das
pessoas com deficiência (BE), 1479/XII (4.ª) — Pela defesa da TAP (PS), e 1480/XII (4.ª) — Recomenda ao
Governo a implementação de uma estratégia de reforço da promoção de hábitos culturais entre os jovens
(PS), que baixa à 8.ª Comissão.
É tudo, Sr.ª Presidente.
A Sr.ª Presidente: — Vamos então dar início ao debate quinzenal com o Primeiro-Ministro sobre questões
de relevância política, económica e social.
Há muito ruído da Sala, pelo que peço aos Srs. Deputados o favor de tomarem os vossos lugares.
O debate de hoje tem a moldura que lhe é dada pelo artigo 224, n,º 2, alínea a) do Regimento e começa
por uma intervenção do Sr. Primeiro-Ministro, seguindo-se as intervenções dos grupos parlamentares, cuja
ordem é a seguinte: PS, PCP, Bloco de Esquerda, Os Verdes, CDS-PP e PSD.
Sendo assim, para abrir o debate, tem a palavra o Sr. Primeiro-Ministro.
O Sr. Primeiro-Ministro (Pedro Passos Coelho): — Sr.ª Presidente da Assembleia da República, Sr.as
e
Srs. Deputados: Na semana passada, fez justamente quatro anos que foi formalizado o pedido de intervenção
externa em Portugal do Fundo Monetário Internacional e das instituições da União Europeia. Do mesmo
passo, concluiu-se um ano desde que tivemos a possibilidade de encerrar esse Programa de Assistência
Económica e Financeira e em que, portanto, vivemos naquilo a que se pode chamar, como já então se
apontava, o pós-troica.