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16 DE SETEMBRO DE 2016

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O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Srs. Deputados, temos quórum, pelo que declaro aberta a sessão.

Eram 15 horas e 4 minutos.

Peço aos Srs. Agentes da autoridade o favor de abrirem as galerias.

Srs. Deputados, esta é a primeira reunião plenária da 2.ª Sessão Legislativa da XIII Legislatura. Cumpre-me,

por isso, desejar a todos um bom trabalho nesta nova Sessão Legislativa, justificando a ausência do nosso

Presidente, que se encontra na reunião dos Presidentes dos Parlamentos do Conselho da Europa que está a

decorrer em Estrasburgo.

Para darmos início aos trabalhos, peço ao Sr. Secretário da Mesa Duarte Pacheco o favor de ler o expediente.

O Sr. Secretário (Duarte Pacheco): — Sr. Presidente e Srs. Deputados, deram entrada na Mesa, e foram

admitidos, os projetos de lei n.os 295/XIII (1.ª) — Procede à revogação da Lei dos Baldios, Lei n.º 68/93, de 4 de

setembro (BE), 296/XIII (1.ª) — Visa assegurar a igualdade de acesso ao arrendamento por quem possui animais

de companhia (PAN) e 297/XII (1.ª) — Aprova a Lei Geral do Trabalho Desportivo e da Formação Desportiva

(PS).

Deram ainda entrada na Mesa os projetos de resolução n.os 462/XIII (1.ª) — Recomenda ao Governo a

divulgação de um relatório sobre a implementação de rastreios de base populacional de cancro da mama, cancro

do colo do útero, retinopatia diabética e cancro do cólon e reto (BE) e 463/XIII (1.ª) — Reforço de medidas de

prevenção, diagnóstico, tratamento e apoio aos doentes de cancro da mama (PCP).

Em termos de expediente é tudo, Sr. Presidente.

O Sr. Presidente (Jorge Lacão): — Muito obrigado, Sr. Secretário.

Srs. Deputados, o primeiro ponto da nossa ordem do dia diz respeito a declarações políticas, que vamos

iniciar.

Para o efeito, em primeiro lugar, tem a palavra o Sr. Deputado João Pinho de Almeida.

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Iniciamos hoje a 2.ª

Sessão Legislativa de uma Legislatura que foi caracterizada pela investidura de um Governo apoiado pelas

esquerdas representadas neste Parlamento.

E quem diria que, já no início da 2.ª Sessão Legislativa desta Legislatura, aquilo de que se fala, não pela

boca da oposição, mas pela boca dos responsáveis desses partidos, é de um eventual quarto resgate ou de

uma situação de novo aumento de impostos. Ou seja, aquilo de que falam as esquerdas, neste momento, é tudo

ao contrário daquilo que falaram durante a campanha eleitoral e daquilo que prometeram quando foram

investidos como Governo em Portugal.

Aplausos do CDS-PP.

Que fique claro, de uma vez por todas: nem a fragilidade da situação portuguesa nem a reversão de um

caminho de consolidação do crescimento e de redução da carga fiscal têm a ver com circunstâncias estranhas

à maioria que governa Portugal. A fragilidade que, eventualmente, Portugal venha a sofrer e o aumento de

impostos que, mais uma vez, esmaga os portugueses são da única, exclusiva e, eu diria até, convicta

responsabilidade dos partidos que apoiam o Governo de Portugal — do Partido Socialista, do Bloco de Esquerda

e do PCP.

Vozes do CDS-PP: — Muito bem!

O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — Esta é uma reversão em relação às promessas eleitorais que

fizeram. Mas pior do que a reversão em relação às promessas eleitorais que fizeram é a reversão que fizeram

do sentimento dos portugueses: venderam uma ideia de esperança e de uma possível solução para o País que

foi totalmente frustrada desde os primeiros dias de governação.