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21 DE DEZEMBRO DE 2017

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O que a realidade também demonstra é que todas as previsões que fizeram dizendo que com esta política

podíamos ter mais rendimento mas menos crescimento fracassaram, porque este vai ser o ano em que se

registará o maior crescimento económico desde o princípio do século.

Diziam também que com esta política iríamos ter menos emprego, e estamos a ter mais emprego e menos

desemprego.

Além disso, não só diziam: «Bom, mas vão desequilibrar outra vez as finanças públicas» e «vem aí o diabo»

como passaram o ano inteiro a pedir um plano B e a anunciar que vinha aí o resgaste. Afinal, não tivemos plano

B, não tivemos resgate e, pelo contrário, saímos do «lixo» de uma agência de rating, saímos do «lixo» de uma

segunda agência de rating e vamos continuar a sair do lixo, porque o nosso País não é lixo, é o País que

queremos construir para os nossos filhos e netos.

Aplausos do PS.

Dá vontade de perguntar ao PSD e ao CDS porque é que não nos fazem agora a pergunta que faziam no

início deste ano, quando nos diziam que a taxa de juro estava a subir e a dívida a aumentar. Não fazem essa

pergunta porque sabem que, hoje, a taxa de juro e a dívida estão a baixar.

Protestos da Deputada do CDS-PP Assunção Cristas.

A realidade é a seguinte: quando, em abril, apresentámos o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)

para este ano, ainda prevíamos uma dívida líquida que seria de 121% do Produto; hoje, estamos em condições

de dizer que chegaremos ao final deste ano com uma dívida líquida abaixo dos 121% e que será de 119% do

Produto.

Prevíamos também uma dívida bruta que seria de 127,9% do Produto, mas chegaremos ao final deste ano

com uma dívida bruta que será de 126,2% do Produto.

Ou seja, ao longo de todo ano fomos reduzindo o peso da dívida, e vamos continuar a reduzi-lo ao longo dos

próximos anos.

Aplausos do PS.

Entretanto, assumiu a presidência o Vice-Presidente José de Matos Correia.

O Sr. Presidente: — Queira terminar, Sr. Primeiro-Ministro.

O Sr. Primeiro-Ministro: — Vou já terminar, Sr. Presidente.

Vamos continuar a fazer essa redução da dívida porque não estamos só a governar para os portugueses de

hoje, não estamos só a governar para melhorar os rendimentos de hoje, estamos a desonerar os rendimentos

de hoje para termos maior crescimento económico, porque com maior crescimento económico temos mais e

melhor emprego e com mais e melhor emprego asseguramos um País melhor para os portugueses que nos

sucederão, para as próximas gerações. Sim, é para as próximas gerações que estamos a governar!

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Para formular perguntas, tem a palavra a Sr.ª Deputada

Assunção Cristas.

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, no último debate quinzenal, fiz-

lhe perguntas muito claras a propósito da entrada da Santa Casa no Montepio. Perguntei-lhe diretamente quem

precisa deste negócio, se a Santa Casa ou o Montepio, quem vai ficar a ganhar com este negócio, quanto

dinheiro dos jogos sociais vai ser afeto ao negócio — dinheiro, esse, relembro, destinado à ação social — e não

obtive qualquer informação cabal por parte do Sr. Primeiro-Ministro.

Nestes 15 dias, mais informações vieram a público e mais questões são agora pertinentes.