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9 DE FEVEREIRO DE 2018

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correlacionada com as necessidades do nosso tecido empresarial. Só assim, teremos mais emprego, mais bem

pago.

Queremos que a redução da taxa de desemprego se faça à custa da criação de emprego qualificado e bem

remunerado. Neste campo, importa também aprofundar a ligação entre a ciência, as universidades, os

politécnicos e as empresas.

O emprego mais qualificado pressupõe um diálogo e uma estreita ligação entre estes mundos que, durante

muito tempo, estiveram de costas voltadas.

Aplausos do PSD.

Queremos um País que propicie às novas gerações todas as oportunidades que lhes permita desenvolver as

suas potencialidades. Mas, na verdade, o que temos visto não aponta nesse sentido.

Protestos do PS.

Olhemos para o que nos dizem os empresários. Esses que, por força da sua dinâmica, cada vez exportam

mais e melhor, dizem-nos que há um défice enorme de quadros qualificados, em vários setores da atividade

económica.

Temos a geração mais qualificada de sempre, que não responde às necessidades das empresas. São

milhares e milhares de postos de trabalho que anseiam por ser ocupados e que não encontram destinatários.

A educação e a formação profissional não são capazes de responder aos desafios da economia. E esta é a

questão central. Se hoje já não respondemos ao crescimento da economia, como o faremos dentro de 10 anos,

onde existirão novas e exigentes profissões?

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: Queremos mais e melhor qualificação para um emprego melhor

remunerado.

Vozes do PSD: — Muito bem!

O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — E não é asfixiando financeiramente as escolas profissionais que o

conseguimos. Não é atrasando novos modelos de formação profissional que o conseguimos. Não é

subfinanciando o ensino politécnico e universitário que o conseguimos. Não é adiando os concursos para o

apoio às entidades científicas e tecnológicas que o conseguimos.

Há que alterar modelos e políticas e dotar as escolas, os centros de formação profissionais, os politécnicos,

as universidades e outras entidades do sistema científico e tecnológico não só de meios mas, sobretudo, de

incentivos para antecipar os novos desafios da economia.

Aplausos do PSD.

Temos de voltar a estar no pelotão da frente do projeto europeu e, a médio prazo, alcançar a total

convergência com os melhores indicadores económicos e sociais da União Europeia.

Não podemos adormecer no conforto das reformas de ontem. A dinâmica dos novos tempos exige um

permanente espírito reformista, com coragem e agilidade prática para respondermos a um amanhã pleno de

novos paradigmas, sem preconceitos, sem complexos ideológicos castradores.

É para estes novos desafios que temos a obrigação de nos preparar. Só assim poderemos chegar à média

da União Europeia. Só assim poderemos construir, em bases sólidas, o futuro das novas gerações. Só assim,

nós, decisores políticos, cumpriremos a nossa obrigação.

Aplausos do PSD.

Durante a intervenção, foram projetadas Imagens, que podem ser vistas no final do DAR.