9 DE FEVEREIRO DE 2018
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Protestos do BE.
O Sr. Heitor Sousa (BE): — O significado de emplastro não é esse!
O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — É isto, Sr. Deputado, não é mais nada!
Aplausos do PSD.
Sr. Deputado Carlos Pereira, nós não temos receio de discutir o presente ou o passado, não é esse o mote.
Há aqui qualquer coisa que lhe escapou!
De facto, temos o crescimento que eu próprio disse, que mostrei sem qualquer constrangimento, analisando
a 10 anos de distância. Como disse, e bem, há países que crescem menos do que Portugal, mas são muitos
aqueles que crescem mais,…
O Sr. João Galamba (PS): — E os que crescem mais sempre cresceram mais! Também cresciam mais
antes!
O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — … nomeadamente a maioria dos países, à exceção da Grécia, que
também sofreram intervenções. Esses estão a crescer muito mais.
O Sr. Fernando Virgílio Macedo (PSD): — É verdade!
Protestos do Deputado do PS João Galamba.
O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Veja onde anda a Irlanda e onde nós estamos!
Sei que os senhores não ficam muito preocupados com isto, mas nós estamos preocupados. Não me
preocupa que a Alemanha, a Dinamarca, a França ou o Reino Unido cresçam um pouco menos do que nós e
que os outros cresçam muito mais, eu quero é crescer.
Protestos do Deputado do PS João Galamba.
Sr. Deputado, estamos a 62% da média europeia, temos que convergir — e muito! — e, para isso, há que
dar resposta àquilo que eu trouxe hoje aqui e que o PS não quis saber.
Vozes do PSD: — Muito bem!
O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — Hoje, estamos a crescer, a economia está a exportar mais mas as
empresas dizem-nos que não têm pessoal qualificado para os seus lugares, para as suas empresas.
Vozes do PSD: — Muito bem.
Protestos do PS.
O Sr. Emídio Guerreiro (PSD): — A metalurgia veio cá dizer que são mais de 20 000, só neste setor de
atividade.
Protestos do PS.
A questão que trago a debate — e por isso é que, de facto, queremos mesmo fazer este debate! — é que
temos de preparar o futuro, temos de dizer aos jovens que estão na escola, no ensino básico, que a formação
que o Estado português lhes está a dar os vai encaixar num emprego.