I SÉRIE — NÚMERO 107
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O PCP luta pela construção de uma sociedade socialista, liberta da exploração do Homem pelo Homem e
onde os direitos políticos, económicos, sociais e culturais dos trabalhadores sejam encarados como elementos
centrais do desenvolvimento social.
O presente voto de condenação das recentes decisões do Governo brasileiro no sentido do agravamento da
exploração dos trabalhadores, em particular dificultando o combate ao trabalho escravo, mereceu por isso o
voto favorável do Grupo Parlamentar do PCP.
Assumindo esse posicionamento, o PCP afirma a sua discordância com considerações assumidas pelo PAN
que, extravasando o âmbito daquelas questões, procuram desconsiderar (ou mesmo negar) o direito soberano
dos povos a decidirem o caminho do seu próprio desenvolvimento, incluindo a defesa da produção nacional, o
conhecimento dos recursos naturais disponíveis e a sua utilização social e ambientalmente equilibrada e
sustentável para satisfação das necessidades dos seres humanos e para a melhoria das suas condições de
vida.
O Deputado do PCP, João Oliveira.
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Relativa ao voto n.º 415/XIII (3.ª) — De condenação pela revogação do limite das emissões de carbono das
centrais norte-americanas alimentadas a carvão, do PAN[votado na reunião plenária de 13 de outubro de 2017
— DAR I Série n.º 8 (2017-10-14)]:
Apesar de traduzir uma conceção mercantilista do ambiente, acompanhada de instrumentos e mecanismos
económicos e financeiros dirigidos à obtenção de lucros e à acumulação de capital tendo o ambiente como
pretexto, o Acordo de Paris fixa objetivos meritórios no que respeita à redução de emissões de CO2.
As sucessivas decisões da Administração norte-americana no sentido da sua desvinculação dos objetivos
estabelecidos pelo Acordo de Paris de redução de emissões poluentes, acompanhadas da afirmação de
objetivos de reforço e promoção de interesses económicos específicos no quadro da competição e contradições
interimperialistas, condicionando os países em desenvolvimento e tratando-os de forma desigual face aos países
desenvolvidos e apagando as responsabilidades dos Estados Unidos da América (EUA) enquanto país que
contribuiu e contribui de forma significativa para a acumulação de carbono na atmosfera, constituem motivo de
preocupação.
Por esse motivo, o Grupo Parlamentar do PCP acompanhou com o seu voto favorável o presente voto.
Assumindo esse posicionamento, o PCP afirma a sua discordância com considerações assumidas pelo PAN
que, extravasando o âmbito daquelas questões, sustentam a existência de «alianças» entre Portugal e os EUA
— aqui desvalorizando a natureza e posicionamento da Administração norte-americana — ou, noutro plano,
desconsideram o direito soberano dos povos ao seu próprio desenvolvimento, incluindo a defesa da produção
nacional, o conhecimento dos recursos naturais disponíveis e a sua utilização social e ambientalmente
equilibrada e sustentável para satisfação das necessidades dos seres humanos e para a melhoria das suas
condições de vida.
A Deputada do PCP, Paula Santos.
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Relativa ao voto n.º 403/XIII (3.ª) — De condenação pela omissão na proteção das populações indígenas
pelo Estado brasileiro, do PAN [votado na reunião plenária de 4 de outubro de 2017 — DAR I Série n.º 5 (2017-
10-06)]:
O Grupo Parlamentar do PCP votou favoravelmente o presente voto que condena a violência contra a
comunidade indígena no Brasil.