27 DE OUTUBRO DE 2018
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A Sr.ª Ângela Moreira (PCP): — Sr. Presidente, é para informar que vamos apresentar uma declaração de
voto sobre esta votação.
O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr.ª Deputada.
Tem a palavra o Sr. Deputado Álvaro Castello-Branco.
O Sr. Álvaro Castello-Branco (CDS-PP): — Sr. Presidente, é para informar que o Grupo Parlamentar do
CDS-PP apresentará uma declaração de voto sobre esta última votação.
O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.
Por último, vamos proceder à votação final global do texto final, apresentado pela Comissão de Economia,
Inovação e Obras Públicas, relativo aos Projetos de Lei n.os 737/XIII/3.ª (CDS-PP) — Aumenta a transparência
fiscal dos combustíveis por via de uma informação mais detalhada aos consumidores e 760/XIII/3.ª (PS) —
Reforça o dever de informação do comercializador ao consumidor de energia.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Chegamos, assim, ao final das votações de hoje.
A próxima reunião plenária será, como sabem, na próxima segunda-feira, às 15 horas, cuja ordem do dia
consiste na discussão, na generalidade, das Propostas de Lei n.os 155/XIII/4.ª (GOV) — Aprova as Grandes
Opções do Plano para 2019 e 156/XIII/4.ª (GOV) — Aprova o Orçamento do Estado para 2019.
Desejo a todos um bom fim de semana.
Está encerrada a sessão.
Eram 12 horas e 51 minutos.
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Declarações de voto enviadas à Mesa para publicação
Relativa ao Voto n.º 645/XIII/4ª:
O PCP reconhece o papel importante que os profissionais da Guarda Nacional Republicana (GNR) têm tido
no salvamento dos migrantes que fogem da fome e da guerra que a própria União Europeia alimenta, ou apenas
procuram melhores condições de vida noutros países, designadamente nos países europeus.
O reconhecimento e a valorização dos profissionais da GNR tem obrigatoriamente que passar pela melhoria
das condições de exercício e das suas condições socioprofissionais, como o PCP tem vindo a apresentar em
diversas iniciativas legislativas.
O reconhecimento do relevante papel que os profissionais da GNR têm tido no Mar Egeu não pode
escamotear nem a política migratória que a União Europeia tem vindo a implementar, das quais se destaca o
desumano «acordo com a Turquia», a militarização da questão humanitária, a chamada política de retorno, a
externalização de fronteiras e a conceção da Europa fortaleza, ou a construção de centros de detenção, nem o
caminho federalista da UE. Políticas de que discordamos veementemente.
O PCP defende, por isso, políticas para refugiados e migrantes que respeitem os seus direitos consagrados
no Direito Internacional e o desenvolvimento de relações internacionais assentes na paz, no progresso social,
na cooperação, no respeito pelo direito ao desenvolvimento económico e social soberano dos Estados.
Foram estas as razões para a abstenção na votação do voto nº 645/XIII/4ª, de saudação e louvor à Guarda
Nacional Republicana pela sua ação no Mar Egeu.
Assembleia da República, 31 de outubro de 2018.
O Deputado do PCP, António Filipe.