I SÉRIE — NÚMERO 44
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Com este feito, a piloto Elisabete Jacinto alcançou um dia histórico para o desporto motorizado internacional
ao conseguir, pela primeira vez, que uma mulher vencesse uma longa maratona de todo-o-terreno ao volante
de um camião, numa competição mista.
Este objetivo, ainda que de difícil alcance, já se antecipava como possível tendo em conta a carreira da piloto
Elisabete Jacinto que, além dos seis lugares de pódio referidos, já havia obtido resultados significativos na sua
carreira desportiva com triunfos em importantes corridas internacionais como o Rali de Marrocos, o Rali da
Tunísia ou, ao volante de um motociclo, a Taça das Senhoras no rali Dakar-Cairo, por duas vezes.
Assim, a Assembleia da República, reunida em sessão plenária, aprova um voto de louvor à piloto Elisabete
Jacinto.»
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos, então, votar.
Submetido à votação, foi aprovado por unanimidade.
Segue-se o voto n.º 713/XIII/4.ª (apresentado pelo CDS-PP e pelo PSD) — De condenação pelos recentes
episódios de violência e solidariedade às forças de segurança, que vai ser lido pelo Sr. Secretário António Carlos
Monteiro.
Tem a palavra, Sr. Secretário.
O Sr. Secretário (António Carlos Monteiro): — Sr. Presidente, Sr.as Deputadas e Srs. Deputados, o voto é
do seguinte teor:
«Nos últimos dias, Portugal assistiu a uma série de episódios de inaceitável violência contra agentes da
autoridade, cidadãos, uma esquadra da PSP, vários automóveis e propriedade pública e privada.
O CDS condena todo o tipo de violência. A que é exercida contra agentes da autoridade que, em nome do
Estado, agem para a proteção de todos os portugueses e dos seus bens é absolutamente inaceitável.
A circunstância exige a ponderação e a responsabilidade de todos os intervenientes e, da parte do poder
político, a condenação de todos os incidentes; a garantia do exercício de todos os mecanismos previstos na lei
para a proteção dos direitos, liberdades e garantias de todos; e, ao mesmo tempo, a solidariedade a todas as
mulheres e a todos os homens das forças de segurança.
A existência de um inquérito interno não nos deve conduzir à omissão, no espaço público, de garantir a
segurança dos portugueses e reafirmar a confiança nas forças e serviços de segurança.
Neste sentido, a Assembleia da República manifesta a sua condenação pelos recentes episódios de violência
e presta a sua solidariedade às forças e serviços de segurança.»
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos votar.
Submetido à votação, foi aprovado, com votos a favor do PSD, do PS e do CDS-PP e abstenções do BE, do
PCP, de Os Verdes, do PAN, do Deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira e da Deputada do PS Isabel Alves
Moreira.
O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, peço a palavra.
O Sr. Presidente: — Para que efeito?
O Sr. Pedro Filipe Soares (BE): — Sr. Presidente, é para indicar que entregaremos uma declaração de voto
relativa a esta votação para ver o inquérito em curso.
O Sr. Presidente: — Fica registado, Sr. Deputado.
O Sr. Paulo Trigo Pereira (N insc.): — Sr. Presidente, peço a palavra.
O Sr. Presidente: — Para que efeito, Sr. Deputado?