21 DE FEVEREIRO DE 2019
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que baixa à 7.ª Comissão, 1994/XIII/4.ª (PSD) — Recomenda ao Governo que faça cumprir as obrigações do
Estado e dos seus organismos, garantindo uma circulação segura da população local e de todos os que utilizam
a EN225, que baixa à 6.ª Comissão, 1995/XIII/4.ª (CDS-PP) — Recomenda ao Governo a rejeição da alteração
do processo de decisão da União Europeia, no domínio da política fiscal, por unanimidade para maioria
qualificada, que baixa à 4.ª Comissão, 1996/XIII/4.ª (Os Verdes) — Requalificação urgente da estrada nacional
n.º 225, que baixa à 6.ª Comissão, 1997/XIII/4.ª (Os Verdes) — Preservação e requalificação do Aqueduto de
Santo Antão do Tojal.
Por fim, refiro a entrada na Mesa das Apreciações Parlamentares n.os 117/XIII/4.ª (BE) — Relativa ao
Decreto-Lei n.º 20/2019, de 30 de janeiro, que concretiza o quadro de transferência de competências para os
órgãos municipais nos domínios da proteção e saúde animal e da segurança dos alimentos, 118/XIII/4.ª (BE) —
Relativa ao Decreto-Lei n.º 21/2019, de 30 de janeiro, que concretiza o quadro de transferência de competências
para os órgãos municipais e para as entidades intermunicipais no domínio da educação e 119/XIII/4.ª (BE) —
Relativa ao Decreto-Lei n.º 22/2019, de 30 de janeiro, que desenvolve o quadro de transferência de
competências para os municípios no domínio da cultura.
É tudo, Sr. Presidente.
O Sr. Presidente: — Srs. Deputados, vamos, então, dar início à apreciação da Moção de Censura n.º
2/XIII/4.ª (CDS-PP) — Recuperar o Futuro.
Para abrir o debate, pelo Grupo Parlamentar do CDS-PP, tem a palavra a Sr.ª Deputada Assunção Cristas.
A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Primeiro-Ministro, Sr.as e Srs. Membros do
Governo, Sr.as e Srs. Deputados: O CDS apresenta hoje para discussão e votação nesta Câmara a segunda
moção de censura ao Governo do Partido Socialista apoiado pelo Bloco de Esquerda, pelo PCP e por Os Verdes.
É a 32.ª moção de censura apresentada e não retirada neste Parlamento.
O Governo de Mota Pinto sofreu três moções de censura (não tendo sido votadas, uma por adiamento e duas
porque o Governo se demitiu), o de Sá Carneiro, uma (não aceite pela Comissão Permanente por exiguidade
de duração da sessão suplementar),…
O Sr. João Oliveira (PCP): — Começar o debate a desculpar-se é mau sinal!
A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — … o de Pinto Balsemão, duas, o de Mário Soares, uma, os de Cavaco
Silva, quatro, o de Durão Barroso, quatro, o segundo Governo de António Guterres, três, os de José Sócrates,
seis, o de Passos Coelho, seis. Estas 31 moções foram apresentadas por vários partidos: 11 do PCP, 1 do PSD,
6 do CDS, 2 de Os Verdes, 5 do PS e 5, também, do Bloco de Esquerda.
O Sr. João Oliveira (PCP): — Ah! Já percebemos que quer ficar com a medalha!
A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — De todas estas, apenas uma moção de censura determinou
diretamente a queda do Governo, todas as outras foram a afirmação de uma posição política contra os vários
Governos. Quem hoje critica esta moção de censura, pode fazê-lo por entender que o Governo não merece ser
censurado — e cá estamos para essa clarificação —, mas é de uma profunda hipocrisia política que se queira
justificar com qualquer outra razão.
Aplausos do CDS-PP.
Para o CDS, o Governo de António Costa tem de ser censurado. Este Governo das esquerdas unidas está
a fazer opções profundamente erradas para o País e isso tem de ficar frontalmente claro através de uma moção
de censura.
Ainda bem que há o CDS para fazer oposição!
Risos do PS.