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21 DE FEVEREIRO DE 2019

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Com esta moção, damos voz a todos os que ambicionam um País onde possam concretizar livremente o seu

sonho de vida, liberto das amarras das esquerdas.

O Sr. Presidente: — Peço-lhe para concluir, Sr.ª Deputada.

A Sr.ª AssunçãoCristas (CDS-PP): — Vou concluir, Sr. Presidente.

Sr.as e Srs. Deputados, para o CDS, é tempo de construir uma alternativa de centro direita para Portugal, e

nós estamos preparados! É tempo de ter rasgo e ambição para o nosso País!

O Sr. Nuno Magalhães (CDS-PP): — Muito bem!

A Sr.ª Assunção Cristas (CDS-PP): — É tempo de recuperar o futuro!

Aplausos do CDS-PP, de pé.

O Sr. João Oliveira (PCP): — Nem uma palminha do PSD!

O Sr. Presidente: — Para a intervenção de abertura do debate, em nome do Governo, tem a palavra o Sr.

Primeiro-Ministro, António Costa.

O Sr. Primeiro-Ministro (António Costa): — Sr. Presidente da Assembleia da República, Sr.as e Srs.

Deputados: A presente moção de censura tem uma e só uma virtualidade, a de confirmar que a direita, PSD e

CDS em conjunto, permanece em minoria neste Parlamento e não dispõe de qualquer alternativa viável de

Governo.

Aplausos do PS e do Deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.

Trata-se, por isso, de um verdadeiro ato falhado contra a solução governativa que o PS, o Bloco de Esquerda,

o Partido Comunista Português e o Partido Ecologista «Os Verdes» foram capazes de construir em novembro

de 2015 e que ainda esta semana o Secretário-Geral da OCDE considerou ser «um modelo muito eficaz, muito

interessante», «quase uma exceção na Europa», onde os focos de instabilidade se multiplicam.

A anunciada rejeição da moção de censura reforça, assim, a nossa credibilidade internacional, que a

sustentada redução das taxas de juro expressa e o crescimento do investimento reconhece, mas, sobretudo, é

motivo de tranquilidade para os portugueses, que veem reafirmada a continuidade da mudança política iniciada

há três anos e que desejam que possa prosseguir.

Aplausos do PS e do Deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.

Esta moção, como, aliás, aqui reconheceu a Sr.ª Deputada Assunção Cristas, nada tem, por isso, a ver com

a disputa do Governo, mas e tão-só com a medição de forças no seio da oposição.

Aplausos do PS e do Deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.

O artificialismo desta iniciativa fica, aliás, bem patente nos fundamentos da moção de censura, em que o

CDS-PP se pretende apresentar como porta-voz das lutas sindicais, que sempre combateu, como campeão do

investimento público, que sempre diabolizou, e até como guardião do Serviço Nacional de Saúde, contra o qual

votou e nunca desistiu de querer destruir.

Aplausos do PS e do Deputado não inscrito Paulo Trigo Pereira.

Pretende agora o CDS-PP que o Governo cumpra não só o que CDS-PP considerava impossível o Governo

cumprir, mas também o que o Governo nunca prometeu fazer.