29 DE MARÇO DE 2019
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A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Muito bem!
O Sr. António Sales (PS): — Defendem um sistema concorrencial entre público, privado e social ou admitem
a centralidade e preponderância do Serviço Nacional Saúde?
E digam também aos trabalhadores se aderiram ao regime de trabalho de 35 horas ou continuam a defender
as 40 horas semanais, que impuseram em 2013.
A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Muito bem!
O Sr. António Sales (PS): — E, quanto às reivindicações dos profissionais, estão disponíveis para todas ou
só para algumas? Digam quais!
De um partido responsável e que se diz com aspirações a liderar o governo de Portugal, espera-se muito
mais do que demagogia infrene e eleitoralismo desbragado.
Aplausos do PS.
E quanto às reivindicações dos profissionais? Estão disponíveis para todas ou só para algumas? Digam
quais!
De um partido responsável e que se diz com aspirações a liderar o Governo de Portugal, espera-se muito
mais do que demagogia infrene e eleitoralismo desbragado.
Sr.ª Ministra, pela nossa parte, temos orgulho no Serviço Nacional de Saúde. É por ele que trabalhamos
nesta Legislatura, é por ele que continuaremos a trabalhar.
Aplausos do PS.
O Sr. Presidente (José Manuel Pureza): — Para pedir esclarecimentos, tem a palavra a Sr.ª Deputada Isabel
Galriça Neto.
A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Sr. Presidente, Sr. Deputado António Sales, depois deste momento,
com um discurso eleiçoeiro e comicieiro, um verdadeiro comício que o Sr. Deputado aqui veio fazer,…
Aplausos do CDS-PP.
Protestos do PS.
… desvalorizando completamente os problemas da saúde dos portugueses, nós pouco temos a acrescentar,
porque, de facto, este é o estado em que está o PS, hoje: comícios, discursos eleiçoeiros, desvalorização dos
problemas, «empurrar com a barriga» e pouco ou nada falar da realidade e do impacto que as medidas tomadas
por este Governo têm tido na saúde dos portugueses.
E não, o CDS não veio aqui fazer uma farsa nem fazer teatro, veio tratar de problemas sérios e graves —
olhe, sabe, até daqueles que mais preocupam os portugueses! Também não viemos, de todo, fazer de bobos
da corte. Bobos da corte não é para este lado, é mais para aquele, para as bancadas da esquerda, ali, à minha
frente.
Agora, o que eu queria dizer é que não é credível vir hoje aqui fazer este discurso comicieiro, vir dizer, mais
uma vez, como referi na minha intervenção de abertura, que «agora é que é» e anunciar novos investimentos,
porque, de facto, isso não se compreende. Será que os senhores vão fazer em seis meses o que não fizeram
em mais de três anos?! Chegam tarde, Sr. Deputado!
A Sr.ª Maria Antónia de Almeida Santos (PS): — Mais vale tarde do que nunca!
A Sr.ª Isabel Galriça Neto (CDS-PP): — Chegam muito tarde, e os portugueses é que estão a sentir esta
vossa falta de prioridade.