13 DE ABRIL DE 2019
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Declarações de voto enviadas à Mesa para publicação
Nota: As declarações de voto anunciadas pelos Deputados do PSD Emídio Guerreiro e Jorge Paulo Oliveira,
pelos Deputados do CDS-PP Hélder Amaral e Nuno Magalhães e pelos Deputados do PS Marcos Perestrello e
Eurídice Pereira referentes a esta reunião plenária não foram entregues no prazo previsto no n.º 3 do artigo 87.º
do Regimento da Assembleia da República.
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Relativa ao texto final, apresentado pela Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa,
relativo aos Projetos de Lei n.ºs 13/XIII/1.ª (Os Verdes), 58/XIII/1.ª (BE), 66/XIII/1.ª (PAN) e 71/XIII/1.ª (PS)
[votado na reunião plenária de 5 de abril de 2019 — DAR I Série n.º 72 (2019-04-06)]:
Pese embora o Grupo Parlamentar do CDS- PP entender a bondade subjacente à iniciativa que visa
promover o aumento de produtos alimentares locais e nacionais, com cujo princípio se concorda, o articulado
final levanta-nos sérias dúvidas quanto à implementação das regras preconizadas nas medidas legislativas
plasmadas no texto final dos Projetos de Lei n.ºs 13, 58 e 66/XIII/1ª e 71/XIII/1.ª. Consequentemente, entendeu
o Grupo Parlamentar do CDS- PP abster-se na sua votação.
Palácio de São Bento, 11 de abril de 2019.
O Grupo Parlamentar do CDS-PP.
[Recebida na Divisão de Redação em 11 de abril de 2019].
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Relativa ao Voto n.º 791/XIII/4.ª (PS) [votado na reunião plenária de 29 de março de 2019 — DAR I Série n.º
69 (2019-03-30)]:
O sentido de voto do PAN referente ao Voto n.º 791/XIII/4.ª (PS) - De preocupação pela situação no Tibete
deve ser lido no seguinte contexto:
1. O Voto n.º 764/XIII/4.ª - De pesar e solidariedade pelas vítimas e situação do povo tibetano, apresentado
pelo PAN a 13 de março de 2019;
2. A decisão de não leitura integral do referido voto na sessão plenária de 15 de março;
3. O facto de o Grupo Parlamentar do PS não reconhecer o direito à autodeterminação do povo tibetano.
Assim:
1. Sobre esta matéria, a posição do PAN é muito clara: o apoio e solidariedade ao povo tibetano que, apesar
da dura repressão e da ameaça de prisão, desaparecimentos, tortura e assassinatos, continua até hoje forte e
a encontrar outras formas de se defender por meio de ações de resistência cultural, afirmações de identidade
nacional e defesa ambiental e o pesar por todos os que morreram na defesa da autodeterminação tibetana.
Existe uma gritante desconsideração pelos direitos humanos no Tibete, marcada por restrições inaceitáveis de
direitos fundamentais como a liberdade de expressão, de reunião pacífica, religião e privacidade, o que levou o
Tibete, pelo quarto ano consecutivo, a ser classificado pela ONG independente Freedom House como o segundo
pior lugar do mundo em termos de liberdade e direitos humanos, logo a seguir à Síria. Não podemos ignorar e
nem esquecer que, desde fevereiro de 2009, mais de 150 tibetanas/os se imolaram em protesto pela ausência
de direitos humanos fundamentais e de liberdade no Tibete, recorrendo a esta forma extrema de ação política
como chamada de atenção desesperada ao resto do mundo para a situação em que vivem. Esta posição ficou,