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I SÉRIE — NÚMERO 84

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O Sr. João Pinho de Almeida (CDS-PP): — O senhor é que é demagogo!

O Sr. Carlos Peixoto (PSD): — Isso é que é demagogia!

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: — Sr.as e Srs. Deputados,…

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Sr. Secretário de Estado, tem de terminar.

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: — Para terminar, Sr.as e Srs. Deputados, é assim

mesmo: aquilo que estamos aqui a propor é um regime…

O Sr. Luís Monteiro (BE): — Uma grande borla fiscal!

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: — … que permite a não dupla tributação de entidades

não residentes,…

O Sr. Luís Monteiro (BE): — Não há tributação em lado nenhum!

O Sr. Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais: — … algo que a Assembleia da República já fez no

passado e que, estamos em crer, está em condições de fazer no presente.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente (José de Matos Correia): — Visto que o Governo é o autor do agendamento, dispõe de 2

minutos no encerramento deste debate, os quais serão usados pelo Sr. Secretário de Estado da Juventude e

do Desporto.

Tem, assim, a palavra, para uma intervenção, o Sr. Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João

Paulo Rebelo.

O Sr. Secretário de Estado da Juventude e do Desporto (João Paulo Rebelo): — Sr. Presidente, Sr.as e

Srs. Deputados, Colegas de Governo: Queria aproveitar o encerramento deste debate para lembrar que, além

da dimensão fiscal que aqui está em causa, há, naturalmente, outras dimensões sobre as quais importa falar,

como a dimensão desportiva, a dimensão económica e também a dimensão da própria imagem externa do

nosso País.

Acho que será unânime que esta Assembleia, e julgo que o próprio País, considera um grande benefício para

a imagem do nosso País a organização de competições desta natureza, não só, evidentemente, para a cidade

do Porto, para o Estádio do Dragão, para a cidade de Guimarães e para o Estádio D. Afonso Henriques, mas

também para todo o País.

Recordo que o desporto dá, hoje, um contributo absolutamente inequívoco para o desenvolvimento

económico do nosso País e estas competições darão também, evidentemente, o seu contributo.

Queria ainda refutar a ideia — até porque foi aqui afirmada, ao longo deste debate, e não a posso deixar

passar — de que há uma qualquer preferência por uma qualquer modalidade desportiva. Há benefícios fiscais

para qualquer modalidade desportiva no nosso País e há também um reconhecimento, que aqui deve ser feito,

e justamente, a uma federação, que é a Federação Portuguesa de Futebol, a quem se deve, no fundo, a vitória

de conseguir que estas competições aconteçam no nosso País.

Não sendo, efetivamente, uma matéria que represente qualquer novidade — foi aqui referido também que,

em 2004, vivemos uma circunstância parecida com esta —, a verdade é que é mais um marco importante para

o desporto nacional, para o País como um todo, e, portanto, o Governo está convencido de que pode ter o apoio

inequívoco da Assembleia da República nesta matéria.

Aplausos do PS.