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I SÉRIE — NÚMERO 92

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O Sr. João Paulo Correia (PS): — Para terminar, Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados, direi que o crescimento económico, no segundo trimestre, veio confirmar a trajetória de recuperação para 2021. A economia

portuguesa cresceu 4,9% no segundo trimestre deste ano, face ao trimestre anterior.

O Sr. Presidente: — Tem de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Este foi o segundo maior aumento entre os países da União Europeia. Portugal continua a enfrentar um desafio gigante, a saber: continuar o combate à crise, controlar a pandemia

e completar o processo de vacinação, combater as desigualdades sociais e laborais, apoiar as empresas dos

setores mais atingidos.

O Sr. Presidente: — Tem mesmo de terminar, Sr. Deputado.

O Sr. João Paulo Correia (PS): — Ninguém pode ficar para trás! É esta a determinação e é este o compromisso do Partido Socialista.

Aplausos do PS.

O Sr. Presidente: — Para uma declaração política, tem a palavra o Sr. Deputado José Cancela Moura, do Grupo Parlamentar do PSD.

O Sr. José Cancela Moura (PSD): — Sr. Presidente, Srs. Deputados: As eleições são autárquicas, mas é o Governo que está em campanha e já não esconde ao que vem. Para ganhar vale tudo, vale mesmo tudo! O

Secretário-Geral do Partido Socialista, em modo de Primeiro-Ministro em part-time, encabeça o carrossel de

governantes que têm percorrido o País, numa peregrinação a prometer tudo a todos, como se os recursos

públicos, que são de todos nós, estivessem depositados na conta bancária do Partido Socialista.

O Sr. Adão Silva (PSD): — Muito bem!

O Sr. José Cancela Moura (PSD): — Uma campanha que deliberadamente mistura tudo e onde já não se sabe onde acaba o Estado e onde começa o PS, nem onde acaba o partido e onde começa o Governo.

Aplausos do PSD.

Risos da Deputada do PS Ana Catarina Mendonça Mendes.

Eu diria que não é caso para tanto riso, Sr.ª Deputada. É caso, sim, para muita mágoa do País.

Uma campanha em que deliberadamente o Primeiro-Ministro, qual Tio Patinhas e sempre ao lado dos

candidatos ou presidentes de câmara do PS, promete distribuir o Plano de Recuperação e Resiliência como se

não houvesse amanhã.

Em Loures, prometeu o metro de superfície, com 250 milhões de euros do PRR; na Covilhã, prometeu um

reforço do financiamento para a habitação, ao abrigo dos mesmos 2,750 milhões de euros do PRR que já tinha

prometido a mais dois ou três municípios; em Resende e Baião, prometeu a ligação entre ambos os municípios,

com os 723 milhões de euros para as ligações rodoviárias inscritas no PRR; em Mirandela e Vila Real, prometeu

cinco novas ligações entre Portugal e Espanha, desde Bragança a Alcoutim, com a mesma verba do PRR; e,

em Chaves, prometeu 110 milhões de euros para ligações transfronteiriças, a maior parte das quais novamente

do PRR.

Sr. Presidente, Srs. Deputados: Um autêntico Euromilhões, que anda à roda dia sim, dia não, cada vez que

o Primeiro-Ministro faz um comício do PS, onde as bolas premiadas saem sempre aos mesmos, num jogo

partidário completamente viciado.

Aplausos do PSD.

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