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I SÉRIE — NÚMERO 34

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Confiamos nos que trabalham na Administração Pública, com profissionalismo e espírito de serviço.

A Sr.ª Joana Mortágua (BE): — Veio cá dar uma seca à malta, não foi?

O Sr. Ministro da Cultura: — Confiamos naqueles que criam emprego, nos pequenos, médios e grandes

empresários que acrescentam valor. Confiamos nos que emigraram e que agora regressam porque sabem que

têm aqui lugar e que podem dar o seu contributo ao País.

A Sr.ª Catarina Martins (BE): — Vá lá!

O Sr. Ministro da Cultura: — E confiamos também naqueles que chegaram a Portugal para trabalhar, os

que ajudam a criar riqueza cá, enfrentando muitas vezes quotidianos difíceis.

As reformas que perduram — e, mais uma vez, falou-se muito de reformas — são aquelas que mudam o

País. Não são as que são feitas contra as pessoas, mas as que são feitas com elas. Não são as que dividem,

mas sim as que assentam no diálogo.

Aplausos do PS.

Não confundimos o mandato que temos, para governar, com um Governo enclausurado na sua própria

maioria. Conhecemos Portugal e os portugueses e a nossa missão é a de unir e mobilizar as energias do País.

Sr. Presidente, Sr.as e Srs. Deputados: A este Governo coube, de facto, estar em funções num período

histórico cheio de adversidades, algumas delas graves e inesperadas, mas o momento que atravessamos dá-

nos grande clareza sobre as nossas tarefas principais. Temos de modernizar o País e de proteger as pessoas,

e precisamos de fazer as duas coisas em simultâneo.

Não disfarçamos as dificuldades nem os problemas, mas também não os tememos. É que não temos,

mesmo, nenhum temor!

Já foi assim quando ninguém acreditava que fosse possível ter as contas certas, gerir os riscos do sistema

financeiro e pôr o emprego a crescer. Já foi assim na pandemia, com determinação e serenidade. E foi também

assim nestes últimos dias, face a uma vaga de incêndios de contornos muito preocupantes. É assim agora, de

novo, para fazer face às consequências de uma guerra dramática, cujos efeitos sentimos no dia a dia, com o

aumento da inflação.

A crise provocada pela invasão da Ucrânia tornou imediatamente necessário um conjunto de medidas para

defender, uma vez mais, os portugueses, sobretudo os mais vulneráveis. Ao mesmo tempo, esta guerra só

tornou ainda mais premente a agenda de modernização do País.

Protestos de Deputados do CH.

Virámos a página da austeridade, virámos a página da pandemia, virámos a página que colocava

portugueses contra portugueses e estamos agora a começar um novo capítulo.

Modernizar o País e proteger as pessoas são as duas bases em que assenta a nossa estratégia.

Modernização e proteção social têm de ir juntas.

Este é um Governo com energia reformista, mas a medida de uma boa reforma não é o descontentamento

social. Pelo contrário, uma boa reforma é aquela que resiste ao tempo e que não é revogada à primeira

oportunidade.

O Sr. Miguel Matos (PS): — Muito bem!

Protestos do Deputado do BE José Moura Soeiro.

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