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I SÉRIE — NÚMERO 39

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13 — Recorde-se que o PSD, em sede de discussão do Orçamento do Estado para 2024, defendeu a descativação dessas verbas para o IVDP e que tal foi rejeitado pelo PS;

14 — Sendo que o PSD reconhece que a paisagem da Região Demarcada do Douro, com as características que ainda hoje conhecemos, e se pretende continuem a existir, só é possível ser assegurada pela ação dos milhares de viticultores que ali continuam a produzir, naqueles socalcos de encosta, cujos custos de produção são específicos e muito superiores, comparativamente com outras regiões;

15 — Por outro lado, para o PSD é fundamental a existência de instrumentos de regulação e concertação que sejam capazes de assegurar, de forma justa e equilibrada, os diversos interesses de todos os atores da Região Demarcada do Douro e, designadamente, dos envolvidos na produção e comércio do vinho do Douro e do Porto, pois a vitivinicultura é, e deve continuar a ser, a centralidade da economia do Douro, sem prejuízo de outras atividades que lhe estão associadas, como o turismo e, nomeadamente, o enoturismo;

16 — Daí que se entenda que, para além do mais, há claramente uma necessidade de reformular todo o quadro legal e institucional da Região Demarcada do Douro, que foi concebida há décadas, na perspetiva de um só produto – o Vinho do Porto – e numa realidade económica, social e ambiental, que hoje é bem diferente;

17 — É neste contexto que o PSD, desde já, se compromete a iniciar caminho, em diálogo com todos os atores do território e em concertação com o poder local da região;

18 — Este diploma, reafirma-se, está longe de enfrentar e resolver de forma séria e competente todos os desafios e problemas com que nesta altura se confronta a Região Demarcada do Douro.

As/Os Deputadas/os, Adão Silva — Afonso Oliveira — Alexandre Poço — Alexandre Simões — André Coelho

Lima — Andreia Neto — António Cunha — António Prôa — António Topa Gomes — Bruno Coimbra — Carla Madureira — Carlos Cação — Carlos Eduardo Reis — Catarina Rocha Ferreira — César Vasconcelos — Clara Marques Mendes — Cláudia André — Cláudia Bento — Cristiana Ferreira — Dinis Faísca — Dinis Ramos — Duarte Pacheco — Emília Cerqueira — Fátima Ramos — Fernanda Velez — Fernando Negrão — Firmino Marques — Firmino Pereira — Francisco Pimentel — Gabriela Fonseca — Germana Rocha — Guilherme Almeida — Helga Correia — Hugo Carneiro — Hugo Maravilha — Hugo Martins Carvalho — Hugo Patrício Oliveira — Inês Barroso — Isabel Meireles — Isaura Morais — Joana Barata Lopes — João Dias Coelho — João Gomes Marques — João Montenegro — João Moura — João Paulo Barbosa de Melo — João Prata — Joaquim Miranda Sarmento — Jorge Paulo Oliveira — Jorge Salgueiro Mendes — José Silvano — Lina Lopes — Maria Emília Apolinário — Miguel Santos — Mónica Quintela — Nuno Miguel Carvalho — Ofélia Ramos — Olga Silvestre — Patrícia Dantas — Paula Cardoso — Paulo Moniz — Paulo Mota Pinto — Paulo Ramalho — Paulo Rios de Oliveira — Pedro Melo Lopes — Pedro Roque — Ricardo Sousa — Rosina Ribeiro Pereira — Rui Cristina — Rui Cruz — Rui Vilar — Sara Madruga da Costa — Sofia Matos — Sónia Ramos — Tiago Moreira de Sá.

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Relativas ao texto final apresentado pela Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

relativo aos Projetos de Resolução n.os 957/XV/2.ª, 966/XV/2.ª e 943/XV/2.ª: O Partido Social Democrata sempre foi a favor da resolução diplomática para o conflito israelo-palestiniano

através da «solução dos dois Estados», única via para a existência de uma paz duradoura na região. Foi, de resto, durante um executivo liderado pelo PSD que, em novembro de 2012, Portugal votou a favor do

voto que reconheceu os territórios palestinianos como um Estado não membro da Nações Unidas com estatuto de observador.

Acreditamos profundamente que a «solução dos dois Estados» é o único caminho para a paz e a única forma de os dois povos viverem a vida digna e decente que ambos merecem.

Todavia, para que este caminho estreito possa ser conduzido com sucesso, é preciso tratar do assunto com realismo e método e não com voluntarismo e idealismo. Isto é, há um conjunto de critérios que o Governo português tem de observar para o reconhecimento do Estado da Palestina.