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30 DE MAIO DE 1979

1638-(23)

QUADRO III. 3

Contribuição absoluta e contribuição relativa para a alta de preços Implícita na despesa final total (em percentagem)

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(a) Inclui ordenados, salários e custos de mão-de-obra não salariais.

(b) Inclui lucros, juros e rendas (PIB ao custo dos factores — remuneração lotai dos assalariados). (c) Impostos indirectos — Subsídios.

Fontes: Até 1976 (inclusive) — Contas nacionais INE; 1977 — Estimativa DCP; 1978 — Previsão DCP.

IV — REPARTIÇÃO DO RENDIMENTO E SALÁRIOS

12. Os indicadores de repartição do rendimento

constantes do quadro IV.l revelam que em 1978 se continuou a verificar a tendência, iniciada em 1976, da redução de parte da massa salarial (sem incluir contribuições patronais para a segurança social) no rendimento nacional, passando de 54,9% em 1977 para 51,5% em 1978 (nível ligeiramente inferior ao de 1974), redução esta bastante menos significativa que a verificada no ano anterior. Esta evolução é confirmada também pela relação, igualmente decrescente, entre o salário médio anual e o rendimento nacional per capita, a qual é, em 1978, de cerca de 2 para 1.

Pela análise do quadro IV.2 conclui-se que a diminuição, em 1978, do peso das remunerações dos trabalhadores por conta de outrem (incluindo as contribuições patronais para a segurança social) no rendimento nacional foi acompanhado pelo aumento do peso das rubricas «Rendimento de empresa e propriedade dos particulares», «Transferências das sociedades para particulares» e «Poupança das sociedades», as quais, no seu conjunto, passaram de 37,9 % do rendimento nacional em 1977 para 42,8% em 1978.

Esta evolução resultou de um crescimento (18,5%) do total das remunerações dos trabalhadores por conta de outrem, incluindo contribuições patronais para a segurança social, bastante mais moderado do que o crescimento do total dos rendimentos do trabalho por conta própria e dos outros tipos de rendimentos (41,8%).

13. A fim de permitir uma explicação para a evolução da repartição funcional do rendimento, pode

observar-se o quadro seguinte (quadro IV.3), tendo em consideração que: taxa de crescimento de parte da massa salarial no rendimento nacional — taxa de crescimento do salário real + taxa de crescimento dos preços no consumidor—taxa de crescimento da produtividade do trabalho (em volume) — taxa de crescimento dos preços implícitos no produto nacional.

QUADRO IV.l

Evolução de alguns Indicadores da repartição do rendimento

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(a) Refere-se a ordenados e salários e outros pagamentos ao pessoal, incluindo pessoal civil do sector público e forças armadas e excluindo contribuições patronais para a segurança social.

Fontes: 1974 e 1975: INE — Contas nacionais. Estatísticas industriais, estatísticas das sociedades, estatísticas de construção e outras estatísticas do INE.

INE — Estimativas da população residente.

Ministério do Trabalho — Estimativas do número de trabalhadores por conta de outrem.

1976, 1977 e 1978: estimativas do DCP.