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II SÉRIE —NÚMERO 69

QUADRO IV.2 Distribuição do rendimento nacional

(Em percentagem)

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(a) O valor das remunerações dos trabalhadores por conta de outrem e dos ordenados e salários não coincide com o do INE. O valor do rendimento nacional neste ano (estimativa do D CP) não coincide com o do INE.

(o) Este valor não é comparável com o dos anos de 1973 e 1976 pelo facto de se referir ao total das receitas correntes do Estado menos os impostos directos e contribuições para a Previdência e impostos indirectos, por não ser possível separar os rendimentos de propriedade e de empresa.

Fonte: 1975: INE — Contas nacionais; 1976, 1977 e 1978: Estimativas do DCP.

QUADRO IV.3

Factores explicativos da evolução da repartição funcional do rendimento

(taxas de crescimento)

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Produ- Pr i tividade m.

Pode concluir-se pela análise do quadro anterior que a diminuição de parte da massa salarial no rendimento nacional em 1978 se ficou a dever ao efeito conjunto de uma diminuição do salário real (cerca de 4%) com o aumento de produtividade do trabalho 1 (cerca de 2 %). Esta evolução traduziu-se igualmente numa diminuição em 1978, e em termos reais, dos custos unitários de mão-de-obra 3 (— 5,7 %), na sequência do que já vinha acontecendo desde 1976

(—4,5 % de 1975 para 1976 e — 12,1 % de 1976 para 1977).

Apreciando, agora (quadro IV.4), a evolução do rendimento disponível e a sua aplicação em consumo e poupança, observa-se em primeiro lugar que o rendimento disponível dos particulares e empresas 4 cresceu, em 1978, a um ritmo ligeiramente superior ao do rendimento nacional. Esta evolução ficou a dever-se a um aumento bastante acentuado (66,9 %) das transferências externas líquidas (essencialmente remessas de emigrantes) e dos juros de dívida pública.

Para que a relação teórica se mantivesse, as taxas de crescimento de produtividade e de repartição do rendimento foram calculadas em relação ao mesmo agregado, isto é, PNL ao custo dos factores.

2 Refere-se ao total de ordenados e salários e outros pagamentos ao pessoal (incluindo pessoal civil do sector público e forças armadas), excluindo as contribuições patronais para a segurança social.

índice de custo unitário de mão-de-obra (termos reais)=

índice de salário real Índice de produtividade do trabalho (em volume)

4 Não foi possível, por não se dispor de elementos, analisar o rendimento disponível dos particulares.