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22 DE ABRIL DE 1981

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GRÁFICO 24

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(•) Reservas de ouro avaliadas aos preços correntes do mercado de Londres. Fonte: FMI e Banco Mundial.

A exiguidade das receitas correntes face ao montante dos dispêndios a efectuar tem obrigado a um recurso crescente ao crédito bancário e à emissão de empréstimos (internos e externos) por parte do sector público.

Não obstante as restrições impostas pela já mencionada política de estabilização, o crédito interno ao sector público (líquido dos depósitos do Tesouro) representou, em 1977, 17,5% do crédito total distribuído, chegando a atingir 23 % em 1979.

O recurso à emissão de empréstimos internos tem sido considerado por parte dos agentes económicos, tradicionalmente «excedentários», como uma forma

de aplicação das suas poupanças, pouco atractiva, não ultrapassando a subscrição de títulos do Tesouro por parte dos particulares e empresas os 3,5 % dos empréstimos internos emitidos em 1977 e cerca de 6% em 1979, sendo o restante colocado junto das instituições bancárias.

A dívida externa, por seu turno, após o aumento verificado em 1978, em que representou 33% da divida global, apresentou em 1979 um abrandamento, ao mesmo tempo que a dívida externa directa se mantém em cerca de 22 % da dívida directa total.

A incidência da dívida pública no PIBpm aumentou no período de 1977 a 1979, passando dos 45% para