O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

0149 | II Série A - Número 024S1 | 17 de Junho de 2005

 

aqueles caudais seja superior a 0,1 h-1 no caso de edifícios com exposição Exp 1, 0,25 h-1 no caso de edifícios com Exp 2, e 0,5 h-1 no caso de edifícios com Exp 3 ou 4. Se esta condição não for cumprida, o valor de Rph será determinado de acordo com a expressão em que é o caudal adicional correspondente a infiltrações devidas ao efeito do vento e ao efeito de chaminé. O valor de , para efeitos regulamentares, no caso de sistemas de ventilação mecânica equilibrados (caudal insuflado igual ao extraído), deverá ser correspondente a 0,3 h-1 no caso de edifícios com Exp. 1, 0,7 h-1 no caso de edifícios com Exp. 2, e 1 h-1 no caso de edifícios com Exp. 3 ou 4, variando linearmente até 0,1 h-1 para os casos limites de desequilíbrio de caudais de insuflação e de extracção especificados no parágrafo anterior.
Em qualquer edifício com ventilação mecânica, para efeitos deste Regulamento, a taxa de renovação nominal Rph nunca poderá ser inferior a 0,6 h-1, não se considerando neste limite o caudal extraído em exaustores de cozinha, cujo funcionamento é apenas pontual.
4 - Ganhos térmicos úteis na estação de aquecimento
4.1 Metodologia
Os ganhos térmicos a considerar no cálculo das necessidades nominais de aquecimento do edifício têm duas origens:

i) Ganhos térmicos associados a fontes internas de calor (Qi);
ii) Ganhos térmicos associados ao aproveitamento da radiação solar (Qs).

Os ganhos térmicos brutos, Qg, são calculados com base na equação seguinte:

(kWh)

Tendo em conta que nem todos os ganhos térmicos brutos se traduzem num aquecimento útil do ambiente interior, dando origem por vezes apenas a um sobreaquecimento interior, os ganhos térmicos brutos são convertidos em ganhos úteis através do factor de utilização dos ganhos térmicos ( ), definido no capítulo 4.4 em função da inércia térmica do edifício e da relação entre aqueles e as perdas térmicas totais do edifício:

Qgu = ? Qg (kWh)

4.2 - Ganhos térmicos brutos resultantes de fontes internas
Os ganhos térmicos internos, Qi, incluem qualquer fonte de calor situada no espaço a aquecer, excluindo o sistema de aquecimento, nomeadamente:

- Ganhos de calor associados ao metabolismo dos ocupantes;
- Calor dissipado nos equipamentos e nos dispositivos de iluminação.

Os ganhos de calor de fontes internas durante toda a estação de aquecimento são calculados com base na equação seguinte:

(kWh)

em que:

qi são os ganhos térmicos internos médios por unidade de área útil de pavimento, em W/m2 (quadro IV.3), numa base de 24 h/dia, todos os dias do ano no caso dos edifícios residenciais, e em cada dia em que haja ocupação nos edifícios de serviços;
M é a duração média da estação convencional de aquecimento em meses (ver Anexo III);

Ap é a área útil de pavimento, em m2.

Quadro IV.3 - Ganhos térmicos internos médios por unidade de área útil de pavimento

Tipo de edifício qi (W/m2)
Residencial 4
Serviços, do tipo:
Escritórios, comércio, restauração, consultórios, serviços de saúde com internamento, etc. 7
Hotéis 4
Outros edifícios com pequena carga de ocupação 2