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0003 | II Série A - Número 015 | 09 de Novembro de 2006

 

internacionais, bem como as reflectidas no comportamento dos indicadores macroeconómicos. Tais previsões sugerem a continuação de uma recuperação da actividade económica em quase todas as áreas geográficas, registando-se, em 2006, um forte crescimento da economia mundial liderada pelos EUA e pelas grandes economias asiáticas, sobretudo a China e a Índia. A taxa de crescimento para a União Europeia, não obstante o aumento dos preços do petróleo e a subida das taxas de juro, deverá registar a taxa de crescimento mais elevada desde 2000. A aceleração da economia europeia, impulsionada pelo reforço do investimento e pela manutenção do elevado dinamismo das exportações, traduziu-se num crescimento real do PIB superior às expectativas, o que levou, em Setembro, a generalidade das organizações internacionais (FMI, Comissão Europeia e OCDE) a rever em altas as previsões da Primavera.

Apesar da forte procura mundial de matérias-primas, tanto energéticas como não energéticas, contribuir para a subida e manutenção dos níveis elevados dos seus preços as perspectivas mais recentes incorporam já uma revisão em baixa do preço do petróleo para 2007 e vão no sentido de um esbatimento mais forte das pressões inflacionistas, sendo previsível que o crescimento dos preços desacelere não apenas nos EUA mas também na zona euro.

1.2 - Economia portuguesa em 2006:
A economia portuguesa em 2006 deverá registar um crescimento de 1,4%, acelerando face ao observado em 2005 (0,4%), resultado do forte aumento das exportações (a componente mais dinâmica da procura global) e também do maior dinamismo das economias dos nossos principais parceiros comerciais da zona euro.
As expectativas favoráveis em relação ao enquadramento externo e a melhoria generalizada do sector económico indiciam que as exportações deverão manter-se dinâmicas e que a procura interna evidenciará uma ligeira retoma.