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16 | II Série A - Número: 037 | 20 de Janeiro de 2007

1. PORTUGAL NO MUNDO Desenvolvimento humano e competitividade económica internacional 1. Ao nível mundial e num conjunto de 177 países, Portugal ocupa, segundo diferentes indicadores de desenvolvimento, posições que, em geral, variam entre o 20º e o 40º lugar.
Em 2002 detinha a 26º posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ocupando assim uma posição central no grupo de 55 países com IDH “elevado” (quadro 1).
Na determinação dessa posição relativa, destacam-se como favoráveis a Portugal indicadores de saúde, alimentação, equipamentos colectivos e segurança e como desfavoráveis os níveis de literacia e qualificação escolar da população adulta. Note-se também que a posição relativa de Portugal é um pouco melhor em termos de IDH (26º) do que em termos de PIB per capita avaliado em paridade de poder de compra (32º).
Quadro 1 – Portugal no contexto do Mundo

PIB ppc US$ População (milhões)

Superfície
(10
3 Km
2
)
(a) Total
(10
9
) Per capita
(dól.) IDH

Taxa de
Mortalidade Infantil (‰)

Esperança de Vida à Nascença (anos)

Taxa de
Literacia Adulta
(%)

2002 Portugal (no ranking) 10 (72º) 92 (100º) 186,1
(37º) 18 280
(32º) 0,897
(26º) 5 (22º) 76,1 (34º) 92,5 (69º) OCDE - IDH máx.
Noruega 4,5 324 166,1 36 600
(2º) 0,956
(1º) 4 78,9 (b) UE 15 – IDH max.
Suécia 8,9 450 232,5 26 050
(20º) 0,946
(2º) 3 80,0 (b) OCDE - países de rendimento elevado (média) 911,6 .. 26 368 29 000 0,935 5 78,3 ..
Países com IDH elevado (média) 1201,3 .. 29 435 24 806 0,915 9 77,4 ..
Países com IDH médio (média) 4165,2 .. 17 764 4 269 0,695 45 67,2 80,4 Países com IDH reduzido (média) 755,8 .. 860 1 184 0,438 104 49,1 54,3 Fonte: ONU, 2004 (http://hdr.undp.org/statistics/) (a) Banco Mundial, 2004; (b) para o cálculo do IDH foi considerado o valor 99,0% 2. A forte desaceleração do crescimento económico e, em particular, das exportações portuguesas que se tem verificado nos últimos anos explica-se em parte pela perda de flexibilidade competitiva decorrente do desaparecimento da política cambial nacional, em virtude da passagem ao regime económico da UEM, e da insuficiência de outros instrumentos de incentivo à produção de bens transaccionáveis. Mas a perda de competitividade externa da economia portuguesa dever-se-á também, em parte, às insuficiências estruturais do seu padrão de especialização produtiva e dos factores que a suportam, num contexto global que, por ser cada vez mais exigente, as realça.